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O que você precisa saber para tirar o máximo do seu potencial

Opinião|Q - Quem sou eu (nova autora do blog)

Olá, meu nome é Paula, e eu sou a nova autora desse blog.  Muito prazer! Durante os últimos dois anos, vocês puderam acompanhar os textos da Claudia Gonçalves, que hoje alça novos vôos com seu blog Lentes da Decisão (não deixem de conferir!).

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Atualização:

Minha intenção com esse primeiro texto oficial (já havia escrito aqui antes, mas como autora convidada) é me apresentar, contando como cheguei até aqui, e compartilhar minha visão dessa nova fase do blog.  Desde já, peço desculpas pela larga extensão do post.

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Meu relacionamento com o mundo do MBA iniciou em 2010.  Já sabia há um tempo que não amava meu trabalho, mas não tinha uma ideia muito clara de que outra coisa eu gostaria de estar fazendo.Só sabia que queria largar minha vida e, fazer um MBA, era a desculpa perfeita (vulgo, socialmente aceita e valorizada) para eu poder dar um tempo e repensar no que queria.

Com isso mente, comecei a me preparar.  Estudei para o GMAT, escrevi os essays, pedi as cartas de recomendação.  Porém, ao longo do processo, havia uma questão incômoda que não queria se calar: o MBA era a solução que eu estava buscando mesmo?

Minha formação era em Administração de Empresas.  Pós-graduação, em Marketing.  Minha carreira, em multinacionais na área comercial e trade marketing.  E eu não estava feliz.  Fazer um MBA não seria mais do mesmo?  Após muito debate (e terríveis flashbacks das aulas de contabilidade da GV), defini que não era isso o que eu queria.

Então eu continuei no meu trabalho.  Mudei de cargo, de área, considerei trocar de empresa algumas vezes.  Que fique claro: apesar de todos os perrengues, eu me divertia e gostava das pessoas (até por isso fiquei tanto tempo), mas a sensação de não "ser exatamente isso" não passava.

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Como não poderia deixar de ser, a vontade de largar tudo voltou.  Mas, nesse meio tempo, eu havia conseguido chegar à conclusão de que o MBA talvez não fosse a melhor escolha para mim.  Trabalhando com uma coach, defini que o que eu buscava era um trabalho em que eu pudesse ajudar as pessoas de maneira individualizada, e que valorizasse meu lado "mão na massa" e meu background em empresas.  O que eu queria era ajudar as pessoas a se encontrarem, a serem mais felizes e bem resolvidas.  O que eu queria era fazer o que ela fazia.

A oportunidade da mudança veio quando a empresa em que meu marido trabalhava abriu vagas no programa de patrocínio para MBAs internacionais.   Quando ele me falou disso, sabia que essa era a chance que estava esperando.  Ele passar em um MBA virou um projeto do casal.

Meu marido foi aprovado e eu coloquei na minha cabeça que teria dois anos para mudar de vida.  Ainda debati por um tempo se eu teria mesmo coragem de me arriscar com o coaching (fazer o MBA de uma ano ainda era uma opção), mas finalmente decidi me dar uma chance de tentar algo que pudesse amar.

Então, após haver me preparado como candidata, e depois de ter sido esposa de aluno, minha relação com o MBA foi alterada pela terceira vez.  Já formada como coach, tive como primeiras clientes as esposas de alunos de MBA. Nada como largar seu país, carreira, família e amigos para fazer uma pessoa questionar o que quer da vida.

Paralelamente, passei a ajudar no Centro de Carreiras de Kellogg, aprendendo sobre os diversos processos de apoio aos estudantes.  Aprofundei-me em ferramentas de autoconhecimento, preparação para entrevistas, estratégias para networking e busca de emprego.

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O contato com estudantes de MBA me trouxe a oportunidade de trabalhar com pessoas do mundo inteiro, experiência que acabou se provando fundamental para ter sido selecionada para o time que daria o primeiro treinamento de coaching na ONU, o que foi literalmente um sonho se tornando realidade.

Sonho também foi ter sido convocada para integrar o time de coaches dos programas para executivos em Kellogg, que é de onde vos escrevo nesse exato momento.

O quarto - e atual - capítulo dessa minha historia tem como base um novo pilar de meu trabalho dedicado a apoiar pessoas na preparação para um MBA, fruto de minha parceira com a Claudia, assim como este blog.

Refletindo sobre minha historia, posso dizer que o MBA mudou minha vida.  Simplesmente não da maneira como eu originalmente imaginava.

Fazer um MBA pode ser um catalisador para mudanças significativas. Como pode ser também uma evolução natural de sua carreira.  Como pode ser um sabático.  Como pode ser qualquer coisa que você quer que ele seja.

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E é essa visão abrangente e multifacetada que pretendo compartilhar no blog.

Haverá posts de natureza mais prática, abordando questões de como se preparar, o que fazer, processos seletivos, etc.

Haverá posts mais reflexivos, abordando questões recorrentes como "devo fazer o MBA?", "vale a pena", "como aproveitar essa experiência ao máximo?".

Haverá dicas.  Haverá autores convidados compartilhando seus pontos-de-vista particulares.  Haverá artigos sobre o cotidiano.

Meu comprometimento é que este blog seja um espaço funcional e despretensioso, abordando as mais diferentes facetas dessa aventura que pode ser o MBA.  E, dado que minha intenção é ajudá-los durante esse processo, por favor fiquem à vontade para enviar dúvidas, sugestão de tópicos ou qualquer outro feedback.

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Afinal, o MBA - por definição - nada mais é do que um Master in Business Administration.  Mas ele pode ser muito mais do que isso.  E se eu, através desse espaço, conseguir contribuir para que, de alguma maneira, você se aproxime mais de seus objetivos, ficarei satisfeita.

Opinião por Paula Braga
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