Claudia Gonçalves
13 de novembro de 2014 | 22h18
O novo ranking da Businessweek foi divulgado em 11 de novembro e com certeza surpreendeu por diversas ascensões e quedas meteóricas. Por ter sido divulgado a pouco menos de dois meses da segunda rodada de admissões, o novo ranking deve dinamizar o processo de seleção de escolas pelos candidatos. Aqui no Brasil isso também pode influenciar escolhas. Alguns nomes mais tradicionais como Harvard, Wharton, e Stanford são menos sensíveis ao sobe e desce nos rankings, mas certamente Duke ter obtido o primeiro lugar despertará o interesse de muitos. A Businessweek construiu a tabela abaixo comparando o ranking atual com o anterior, de 2012.
Os critérios para o ranking são bastante abrangentes, concentrando-se nos pilares acadêmico (corpo docente, publicações, etc.), opinião / satisfação das empresas que recrutam os alunos, e o grau de satisfação dos alunos com suas experiências na escola.
Algumas mudanças de posição são tão dramáticas que até dá para se pensar como é possível em 2 anos melhorar ou piorar tanto. Mas, dado que as escolas conhecem os critérios e pesos aplicados ao ranking, podem investir em melhorar nessas dimensões ao longo do período. O ponto positivo é o foco em melhoria contínua, pois nunca se sabe em que os concorrentes estão investindo. O ponto negativo é que as escolas podem elevar o nível de exigência sobre os candidatos. O GMAT se torna mais competitivo, querem experiência profissional e acadêmica estelares. Com isso, o risco é reduzir a diversidade da classe via um corpo discente mais heterogêneo. Quem pode sofrer com isso? Os cerca de 30% de candidatos fora do eixo consultoria – mercado financeiro.
Algumas escolas subiram de top 25 ou 15 para top 10 em 2 anos. Yale, por exemplo, pulou de 21° para 6° lugar. Columbia subiu de 13° para 5°. Sejam quais forem os fatores que catapultaram tantas posições para essas escolas, essas mudanças podem indicar também mudanças no que recrutadores e alunos buscam das escolas. Muitas apostaram em empreendedorismo, aprendizado prático e inovação. Trabalho em equipe e liderança continuam sendo fortes componentes. As escolas que mais subiram no ranking focaram em mudanças estruturais sem seus currículos, equipamentos e posicionamento nos últimos 2 a 3 anos.
Abaixo estão as 35 primeiras escolas no ranking da Businessweek. Para a lista completa contemplando 209 escolas acesse o site da Businessweek.
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