O MBA ou o MBA+ Joint Degree (mais ou menos um duplo diploma com algum outro mestrado) foi/ foram o(s) curso(s) com a maior preferência. No primeiro caso, 55% dos pesquisados queriam o MBA e no segundo, 28%. Apenas 18% mostraram interesse em cursos de mestrado em administração ou finanças (que também são cursos para os quais o GMAT é aplicado).
Neste último grupo, o baixo interesse pode ter algumas razões: primeiramente, estes mestrados atraem mais candidatos locais que internacionais e normalmente são cursos para entrada no mercado de trabalho.
Dos pontos que são mais relevantes para a escolha das escolas, o GMAC destacou:
- Reputação do sistema educacional do país, atratividade da localização da escola, melhor preparo para carreira, e aumento de chances de trilhar uma carreira internacional.
- As principais fontes de informação ainda são aquelas que as escolas podem ter influencia/ domínio: website da escola, profissionais de admissão e publicações/ brochuras das escolas; fora de influência direta das escolas ficam o contato com estudantes atuais e ex-alunos e as visitas às escolas.
O GMAC também comparou a distribuição de homens e mulheres para os cursos:
MBA de 2 anos: 60% homens; 40% mulheres;
MBA flexível (tempo parcial) - metade cada;
MBA online - 46% homens; 54% mulheres;
MBA executivo - 65% homens; 35% mulheres;
Mestrados em administração - entre 54 e 65% mulheres;
Mestrados em finanças - 53% homens e 47% mulheres.
Globalmente, parece que a presença feminina é mais alta em cursos mais flexíveis que permitam a continuidade das carreiras e progressão rápida. Sem dúvida, pode ser uma estratégia interessante para equilibrar com demandas da vida pessoal ou familiar (ter/criar filhos). Já o numero reduzido de mulheres no MBA executivo talvez se deva ao fato de já ocorrer numa etapa mais madura - normalmente quando se tem de 7 a 10 anos de experiência profissional - fase em que a mulher mais provavelmente tem que administrar vida profissional e familiar com mais intensidade e, portanto, tem menos espaço em sua vida para mais uma atividade demandante!
Metade dos candidatos pagam seu MBA ou Mestrado com recursos próprios ou empréstimos; 18% apenas tem suporte do empregador; 17% recebem bolsas; e 18% recebem ajuda dos pais.
Embora estes dados sejam globais e não tenhamos números específicos para Brasil nem América Latina, acredito que as tendências tenham sido as mesmas.