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Blog dos Colégios

Vivência do NUPS apresenta o Golbol

O Núcleo de Projetos Sociais da Escola, em parceria com o professor de Educação Física, proporcionou aos alunos dos 5os anos uma aula com um paratleta de Golbol. Com ele, os alunos puderam aprender um pouco mais sobre a modalidade, além de aprofundarem seus conhecimentos sobre as vivências de um atleta cego.

Por Escola Lourenço Castanho
Atualização:

O Brasil é campeão mundial de Golbol, modalidade criada em 1946 por Hanz Lorezen (austríaco) e Sett Reidle (alemão), para ser praticada por deficientes visuais. Um jogador deve lançar a bola com as mãos na direção do gol, que é defendido por outros três jogadores: um pivô central e dois alas laterais. A bola possui um guizo que orienta os jogadores, que podem ser cegos ou possuir baixa visão. Logo, para que um jogador não tenha vantagem sobre o outro, todos são vendados com óculos de proteção específicos do Golbol.

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O atleta Antônio Donizete de Oliveira compartilhou com os alunos a experiência de ter ficado cego aos 32 anos, após sofrer um acidente de carro. Há 19 anos, ele teve que se adaptar novamente à vida: conhecer sua casa de outra forma, reconhecer as pessoas pela voz. Ele acabou encontrando um novo esporte: o Golbol. "Há 16 anos eu jogo Golbol e adoro, é uma terapia para mim. Eu tive que continuar a minha vida e, através do esporte, conheci outras pessoas cegas com as quais troquei experiências", contou aos alunos.

Durante as aulas de Educação Física, as crianças têm praticado algumas modalidades paraolímpicas, como Vôlei Sentado e corrida de olhos vendados. Até mesmo Golbol já havia sido praticado como preparo para a visita do atleta.

Após Donizete contar sua história, os alunos puderam fazer perguntas sobre o esporte e a vida pessoal do paratleta. Por exemplo, quais as modalidades praticadas por ele além do Golbol; se ele consegue visualizar a imagem das coisas, baseado nas lembranças que tem de quando enxergava, entre outras.

Por último, as crianças e o atleta jogaram um pouco de Golbol.

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