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Alunas da Lourenço participam da MILSET Expo -- Sciences International

Trabalhos desenvolvidos no projeto científico do Ensino Médio selecionados para Expo em Fortaleza.

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Por Escola Lourenço Castanho
Atualização:

Nos dias 7 a 12 de agosto, aconteceu em Fortaleza a MILSET Expo - Sciences International 2017 (ESI). O evento reuniu jovens de mais de 32 países para apresentarem trabalhos científicos que foram selecionados a partir de feiras como a FEBRACE (Feira Brasileira de Ciência e Engenharia) e a MOSTRATEC (Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia). Dois trabalhos de alunas da Lourenço Castanho foram selecionados para participar.

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A feira acontece a cada dois anos, intercalando entre nacional e internacional. Para a participação na Expo é necessário que os trabalhos tenham sido apresentados na FEBRACE ou na MOSTRATEC. Os melhores são selecionados pelos representantes da ESI e convidados a apresentarem na Expo. "Eles selecionaram e indicaram as pesquisas mais representativas para representar o Brasil nessa feira internacional", explica o professor de história, Ednilson Quarenta. Por conta disso, a Expo não tem cunho avaliativo, pelo contrário, todos os trabalhos apresentados são vencedores e todos recebem medalhas.

As pesquisas selecionadas para ESI foram iniciadas nas Bancas de Qualificações do Projeto Científico, sendo elas: Gravidez na adolescência, das alunas Eloísa Falcão e Maria Luíza Oliveira e Verticalizações nas Favelas, das ex-alunas Gabriela Fernandes e Mirela Rodrigues, orientadas pelo professor Ednilson.

O trabalho sobre Gravidez na adolescência iniciou-se no ano passado, mas ainda continua em desenvolvimento. "As alunas queriam trabalhar a questão da mulher na cidade de São Paulo, mas questionei como queriam trabalhar esse tema. Então, fomos refinando até chegar ao tema proposto", explica o professor. Essa pesquisa está veiculada à UBS do Jardim Vera Cruz, onde as alunas têm autorização da plataforma Brasil, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, para atuarem dentro do posto de saúde e realizarem as pesquisas. Finalizado o trabalho, ele será encaminhado para Secretaria Municipal de Saúde.

Iniciado no ano passado e apresentado em mais de cinco feiras, a pesquisa sobre Verticalizações nas Favelas surgiu da vontade de ex-alunas em trabalharem com algo voltado a políticas públicas. "Elas queriam discutir questões urbanas e moradias em áreas de risco ou precárias. Acabamos trabalhando com a ideia de ocupação de favelas e, nesse processo de definição de projetos, chegamos à proposta de trabalhar algum tipo de índice que pudesse qualificar o tipo de ocupação que acontece, para tentar antecipar as demandas dos serviços públicos", comenta Ednilson.

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Na Expo, as apresentações de mais de 200 trabalhos foram todas realizadas em inglês, possibilitando um intercâmbio cultural entre os participantes. A aluna Maria Luíza compartilha a experiência no evento. "A MILSET proporciona o intercâmbio cultural e científico entre os participantes. Então, seja no evento ou mesmo quando estamos no hotel, em todos os momentos, há uma troca de conhecimento, cultura, costumes e ciência, fato que agrega muito para a gente enquanto pesquisadoras", diz. O orientador, Ednilson, complementa: "Momentos assim são fundamentais para a formação dos alunos. O reconhecimento da pesquisa é gratificante, e eu, como pesquisador também, acredito que a pesquisa é transformadora nessa idade. Isso faz com que eles cheguem à faculdade com outro olhar, já sabendo o que é uma iniciação científica, e isso me deixa muito feliz", destaca.

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