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Perspectivas da Educação Inclusiva

A perspectiva da educação inclusiva integra a proposta psicopedagógica do Colégio Graphein, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com diversidades. Direcionamos nossas ações para o atendimento às singularidades dos estudantes no processo educacional e no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orientando para a formação continuada e até mesmo no desenvolvimento de práticas colaborativas entre os jovens.

Por Colégio Graphein
Atualização:

As relações interpessoais da criança com autismo na escola torna-se possível a partir da convivência compartilhada com os pares e favorece não só o seu desenvolvimento, mas o das outras crianças, na medida em que estas últimas convivam e aprendam com as diferenças. Proporcionar às crianças com autismo oportunidades de conviver com outras da mesma faixa etária possibilita o estímulo às suas capacidades interativas, impedindo o isolamento contínuo. Além disso, as habilidades sociais são passíveis de serem adquiridas pelas trocas que acontecem no processo de aprendizagem social.

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Nossos educadores criam diferentes estratégias considerando que os alunos podem demandar ampliação do tempo para adequação curricular, o uso de informática ou de tecnologia assistida como uma prática cotidiana.

Nossa avaliação psicopedagógica é um processo dinâmico e considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno, quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação psicopedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do estudante em relação ao seu progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções psicopedagógicas do professor, de acordo com a recente Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

Nosso atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos psicopedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, ou seja, esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

Dentro de nossas atividades de atendimento educacional especializado disponibilizamos programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva.

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Para nossa equipe docente, destacamos a dimensão subjetiva do processo ensino-aprendizagem. Defendemos que a sensibilidade, vinculação afetiva e expressão por parte dos profissionais colaboram no processo de formação dos educandos e é importante que o planejamento educacional esteja contextualizado com a realidade onde a criança/adolescente esteja inserida. Citamos alguns critérios para uma flexibilização e operacionalização da inclusão dos autistas em nosso colégio:

 

1)      Conhecer as características da criança e prover adaptações curriculares necessárias.

2)      Treinamento contínuo de nossos educadores.

3)      Tendo em vista que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades, preparamos nossos educadores para acesso aos diferentes programas voltados a comunicação alternativa.

4)      Nossos instrumentais avaliativos são adaptados para o alunado em questão.

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5)      Promovemos uma regularidade especializada no trabalho motor, além de atividades socializadoras.

6)      Somos parceiros e valorizamos os apoios terapêuticos.

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A educação é, portanto, indispensável à criança autista e cabe-nos ampliar a discussão de modelos e as melhores formas de educá-los. É imprescindível que os educadores sejam conhecedores do transtorno e de suas características inerentes, como também das especificidades do sujeito, para que possam planejar adequadamente as ações a serem praticadas.

O debate em relação ao sujeito com autismo é amplo. Entendemos que as questões desse estudo são tão polêmicas e controversas quanto o estudo da etiologia do autismo. Neste texto levantamos informações pertinentes e necessárias para a educação da criança com autismo, apontando a importância de se conhecer as peculiaridades do transtorno, para que sejam tomadas as medidas educacionais necessárias tendo em vista as singularidades de cada aluno.

 

Equipe Técnica

   Foto: Estadão
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