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Massagem na escola: um currículo com Shantala

O desenvolvimento das crianças pequenas tem ligação direta com o vínculo criado com seus cuidadores, a atenção dada a cada uma delas individualmente, o olho no olho e as oportunidades de exploração do próprio corpo e do ambiente oferecidas aos bebês. A Shantala, técnica indiana de massagem em crianças, estimula o vínculo, o afeto por meio do toque respeitoso e da comunicação corporal, colaborando para a aprendizagem e o desenvolvimento físico, mental e emocional nos primeiros anos de vida.

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Por Fernanda Tambelini
Atualização:

Na Escola Projeto Vida, encontramos na Shantala valores condizentes com nossas práticas pedagógicas para crianças de zero a dois anos, embasadas principalmente nas experiências de Reggio Emilia e Emmi Pikler. Em nosso berçário, os bebês recebem a massagem como parte da rotina de cuidados, como uma oferta ou um convite, não uma obrigação.Também ensinamos os pais que queiram aplicá-la em casa.

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Nascida há muitos anos na linha Ayurvédica ou Ayusveda (ayus: conhecimento; veda: vida), essa massagem consiste em movimentos lentos e harmoniosos, realizados com as mãos calmamente no tórax, braços, mãos, abdômen, pernas, pés, costas e no rosto de bebês e crianças de qualquer faixa etária.

Entre os benefícios, estão estímulo sensorial, conhecimento sobre o próprio corpo, seus limites e potencialidades, diferentes sensações e relaxamento, além de minimizar as cólicas nos primeiros meses de vida. O contato com o adulto que aplica a Shantala, com olhar, sorriso, voz e cheiro, fortalece o vínculo e desenvolve habilidades afetivas e de empatia nas crianças. Aliada a ingredientes como comunicação, ludicidade e cuidado, oferece segurança emocional que se estenderá na vida adulta, num melhor relacionamento com o próprio corpo e o de seu próximo.

 Foto: Estadão
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