O Plano Nacional de Educação (PNE) determina que o país crie mecanismo para a gestão democrática nas escolas. Mas, vale lembrar, não é apenas por meio de grêmios escolares e conselhos de educação que se dá essa gestão democrática. É importante manter o diálogo aberto no dia-a-dia, exercitando a gestão como um processo que pode ser vivenciado em microdecisões, que muitas vezes são tomadas de forma autocrática. A reunião de pais é um exemplo: os horários normalmente são definidos pela escola, sem levar em conta a possibilidade das famílias, que acabam faltando a esses encontros. A forma de conduzir as reuniões também podem refletir relações mais ou menos democráticas - todos estão tendo a oportunidade de falar, de tirar dúvidas, ou apenas quem convoca a reunião?
Esse foi o tema do quadro De Olho na Educação, da Rádio Estadão, desta terça-feira, no qual o apresentador Daniel Gonzales conversou com Roberta Panico, diretora de desenvolvimento da Comunidade Educativa CEDAC,organização parceira do Todos Pela Educação no Observatório do PNE. Clique aqui para ouvir.