Nos últimos anos, manifestações promovidas pelos jovens em várias partes do mundo têm chamado a atenção para a vontade de atuação política desse público. No Brasil, embora haja meios institucionais para a participação dos jovens eles acabam não sendo espaços de engajamento efetivo. De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Conselho Nacional da Juventude (Conjuve), por exemplo, que deveria ser um desses ambientes de deliberação junto aos jovens, é falho em representatividade juvenil. Os dados mostram que a maioria dos membros do Conjuve são homens, brancos e com renda e escolaridade mais alta do que a média brasileira, e que há uma quantidade elevada de instituições religiosas no conselho.
A participação da juventude em conselhos que tratam de temas de seu interesse, em conselhos escolares, conselhos municipais e estaduais de Educação, por exemplo, é de extrema importância para que encontremos soluções efetivas para melhorar o desenvolvimento deles, como aponta Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação, no quadro De Olho na Educação, da Rádio Estadão, nesta terça-feira (19). Clique aqui para conferir o áudio na íntegra.
Para saber mais a respeito do estudo do Ipea sobre o Conjuve,acesse aqui a matéria que o Todos Pela Educação fez sobre o assunto.