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Blog dos Colégios

Como falar sobre Aids na escola?

O mês de dezembro marca um movimento importante relacionado ao tema Aids. O Dia Mundial de Luta Contra a Aids (01/12) assume o vermelho com outra conotação: conscientizar a população sobre o tema, que é o primeiro passo para a prevenção, e reforçar a solidariedade, a tolerância e a compaixão com as pessoas infectadas pelo vírus.

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Por Colégio Sidarta
Atualização:

É fato que, embora os jovens estejam cada vez mais expostos a informações sobre a doença e seus meios de transmissão, também estão mais expostos ao risco de contaminação - prova disso é que ocupam o primeiro lugar nas estatísticas de detecção de casos. Percebe-se, então, que nunca foi tão importante falar de AIDS na escola.

Projeto HIV

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No Sidarta, o Projeto HIV acontece desde 2008, nas aulas de Leitura e Produção de Textos do 9º ano como uma forma de trabalhar um tema tão importante, ressignificando as tradicionais aulas de leitura e redação.

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Motivados por meio da Oficina "A Aids no cotidiano", ministrada por Laura Modernell, aluna de Psicologia da USP e ex-aluna do Sidarta,e da leitura da obra "Depois daquela viagem", os estudantes puderam aprender mais sobre o tema e realizaram pesquisas para desenvolver quatro roteiros de programas que resultaram em vídeos de entrevista, o "Entrevistando a Personagem", que deram vida à personagem do livro e foram exibidos nas aulas de tutoria para a turma do 8º ano.

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Além disso, os alunos produziram também artigos de opinião, levantando hipóteses sobre as causas do aumento dos novos casos de Aids entre os jovens brasileiros. Perceberam, contudo, a importância de informar à toda a escola sobre a Aids e de ajudar àqueles que têm o vírus, o 9º ano desenvolveu uma campanha junto à comunidade para ajudar a Casa HIVida, de Carapicuíba, que dá assistência para portadores do HIV.

Vivenciar o que aprenderam pela experiência foi impactante. A aluna Giulia ressaltou que "é importante escutar a experiência de cada um sobre o que é passar pela doença". Segundo ela, apenas a leitura ou o contato com o tema através de palestras, embora traga informação, traz também um certo distanciamento. "Lá na casa HIVida ficamos de perto com a experiência das pessoas e vimos de fato as consequências da Aids". Para Gustavo, a visita ajudou a construir uma visão mais ampla sobre o assunto. "Na minha opinião essa é a melhor maneira de alertar os jovens sobre a Aids".

 

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