Rodrigo
22 de outubro de 2015 | 17h22
Autora: Viviane Diniz (Professora – Ensino Fundamental 1)
identidade i.den.ti.da.de sf (lat identitate) 1 Qualidade daquilo que é idêntico. 2 Paridade absoluta. 3Álg Espécie de equação ou de igualdade cujos membros são identicamente os mesmos, ou igualdade que se verifica para todos os valores da incógnita. 4 DirConjunto dos caracteres próprios de uma pessoa, tais como nome, profissão, sexo, impressões digitais, defeitos físicos etc., o qual é considerado exclusivo dela e, consequentemente, considerado, quando ela precisa ser reconhecida. I. pessoal: consciência que uma pessoa tem de si mesma.Fonte: Dicionário Michaellis |
Trabalhar o tema identidade com crianças não é tarefa das mais simples. Mas é uma daquelas que nos enchem de prazer na profissão.
A identidade não é formada em sua totalidade em algum momento da vida. Ela muda a partir de nossas vivências, das referências e influências que sofremos no decorrer dela. Ela é ampliada com o compartilhar de ideias e isso tudo só é possível mediante o contato de nosso eu individual com o outro. E por isso é tão sedutor iniciar essa discussão com as crianças.
Criar caminhos para que eles percebam o quão importante é essa relação do eu com o outro, é o ponto de partida para o trabalho com o 2º ano na Play Pen. A escola, nesse momento da infância, ainda é o “quintal de casa estendido”. É o lugar onde praticam o que receberam de seus familiares, como princípios e pré-conceitos. É onde começarão a ampliar as experiências por meio da troca de informações, das brincadeiras, das relações de amizade, frustrações, das intervenções vivenciadas em momentos de conflito.
Abordar temas que promovam a reflexão sobre a formação da família, regras de convivência, a escola e seus diferentes modelos, a vida coletiva, o lugar em que vivemos, a acessibilidade; propor discussões, atividades e encontros que despertem a concepção do respeito, altruísmo e solidariedade e fazer com que esse momento seja significativo é garantir as boas lembranças na idade adulta. É assim que o aluno regula os conceitos e se desenvolve: construindo novos jeitos de pensar e aplicando em suas relações.
E é dessa maneira que contribuímos para a construção da identidade: deles, alunos, e nossa, educadores com tamanha responsabilidade nas mãos!
Alunos em visita à ONG Laramara
(Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual)
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