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Educação Alimentar começa na Escola

A cada dia que passa, a PlayPen Escola Cidade Jardim inova e se preocupa de forma mais intensa com o cardápio que é servido aos alunos. A ideia é tentar reduzir a crescente obesidade infantil vista nas crianças brasileiras nos últimos anos e desenvolver a educação alimentar nos pequenos.

Por Natalie Valezi
Atualização:

O problema está contabilizado, a obesidade e o sobrepeso afetam 39% das crianças brasileiras, o que representa 1.000% a mais que há 40 anos, segundo o pesquisador e médico brasileiro Víctor Rodríguez Matsudo, um dos responsáveis pelo Estudo Internacional de Obesidade Infantil, desenvolvido em vários países.

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Para reduzir esse problema, uma das medidas adotadas pela PlayPen Escola Cidade Jardim foi a compra de um forno combinado, com ar quente, seco e a vapor, priorizando o uso a vapor. "O preparo dos alimentos nesse forno é muito mais saudável, pois exige o uso mínimo de óleo e, a composição dos alimentos pouco se altera, o que os torna mais saborosos e crocantes para as crianças", explica a nutricionista Mariana de Oliveira Matos, que foi contrata pela escola para desenvolver um cardápio mais equilibrado.

A gestora operacional da PlayPen, Daniela Almeida, lembra que há dois anos a instituição resolveu investir pesado no assunto. "Além de contratar a nutricionista, resolvemos fazer uma ampla reforma na cozinha. Sempre buscamos oferecer uma alimentação saudável às crianças, mas agora estamos com um cardápio mais elaborado e muito mais amplo", explica ela e acrescenta que "a preocupação com a saúde de crianças e adolescentes tem crescido em todo o mundo. Afinal, alimentação inadequada e pouca atividade física têm tornado comum nessa faixa etária doenças como obesidade e diabetes. Estudos em diversas instituições brasileiras e internacionais apontam que a escola pode se tornar grande aliada na reversão desse quadro, já que é nela que os alunos se alimentam, fazem exercícios e, sobretudo, podem adquirir hábitos saudáveis. Estamos atentos a isso aqui na PlayPen".

De acordo com a nutricionista Mariana de Oliveira Matos, para vencer a barreira dos alunos contra uma alimentação mais saudável, a escola fornece alimentos diferentes em receitas tradicionais. "Por exemplo, inserimos no cardápio o bolo de chocolate com abobrinha ralada, pãozinho de cenoura e de mandioquinha para o café, bolacha de aveia, farofa nutritiva com farinha de linhaças e talos de legumes, entre outros. As crianças comem e gostam muito".

 Foto: Estadão

Ele conta também que alguns alunos comeram verduras ou legumes pela primeira vez na escola. "Servimos todos os dias 3 tipos de folhas, 3 tipos de legumes e um grão. Tem alunos que não têm o hábito de comer verduras, mas quando  veem o amiguinho comendo, experimentam e, criam o hábito saudável e levam para casa", conta ela.

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Estudos apontam que durante os dois primeiros anos de vida, ocorre um rápido desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social. Dessa forma, práticas alimentares inadequadas no ensino infantil podem repercutir de forma negativa no desenvolvimento global das crianças.

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