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Blog dos Colégios

Tecnologia no Ensino Fundamental I

Por Colégio Oswald de Andrade
Atualização:

Qual a diferença entre andar sozinho(a) na rua e navegar sozinho(a) na internet? Há semelhanças entre falar com uma pessoa desconhecida na rua e online? Por que devemos proteger nossas contas privadas na internet? Contar a senha é prova de amizade? Essas e outras questões foram trabalhadas com alunos e alunas do Oswald, que se mostraram muito dispostos a discutir essa temática!

 

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Durante o primeiro semestre deste ano, a equipe de Tecnologia Educacional, em parceria com as professoras polivalentes, realizou um trabalho sobre Cidadania Digital com as turmas de 5º ano do Ensino Fundamental I, a fim de inaugurar o momento em que as crianças passaram a ter e-mails institucionais individuais e utilizar o Google Classroom, realizando atividades virtuais em casa.

Este trabalho baseou-se na noção de importância da capacitação para boas escolhas online. O entendimento de que segurança e liberdade são direitos indissociáveis é fundamental para conhecimento dos riscos e oportunidades da internet e para desenvolvimento de capacidade crítica nas crianças.

 

Ressaltamos a importância de não confundir o risco com o dano. Risco faz parte da vida em todos os seus aspectos, online e offline. É importante, entretanto, que os riscos na internet sejam conhecidos pelas crianças e adolescentes e que sejam desenvolvidas habilidades para lidar com eles, evitando que o dano seja gerado.

 

É preciso olhar com cautela o discurso de nativos digitais. Não é porque as novas gerações nasceram em uma época com abundância de tecnologias digitais que essa geração utiliza de todas as oportunidades que essas ferramentas oferecem. Esse discurso tira a potência do diálogo intergeracional, fundamental para o desenvolvimento da capacidade crítica. Nem mesmo as habilidades instrumentais estão garantidas, pois o uso massivo da internet via celular reduz as possibilidades e complexidades da internet.

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*Uma fundamentação dessa crítica pode ser encontrada no livro Youth, Identity and Digital Media, de David Buckingham.

Por Tatiana Luz e Carolina Gil

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