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Blog dos Colégios

Opinião|O uso das tecnologias educacionais no ensino remoto

No contexto das aulas on-line, o Ofélia reinventa seus métodos educacionais para garantir o desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio.

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Atualização:

Atividades presenciais ganharam novos formatos para desenvolver as aprendizagens dos estudantes ( Foto: Ofélia)

Há quase de seis meses, tivemos o desafio de reinventar a educação frente ao contexto da pandemia do novo coronavírus. Por sempre estarmos à frente no uso das tecnologias educacionais, nossa equipe se organizou prontamente para adaptar as aulas on-line.

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Desta forma, as atividades presenciais ganharam novos formatos para desenvolver as aprendizagens dos estudantes, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Aqui no Ofélia, há alguns anos, navegamos por várias modalidades com os recursos tecnológicos. Isso vai da manutenção dos laboratórios de informática até a mobilidade das redes Wi-Fi, nos espaços de aprendizagem do colégio.

"Neste período de ensino remoto percebemos um avanço considerável no que diz respeito às competências e habilidades das multimodalidades de letramentos digitais. Um bom exemplo são as crianças que estão vivendo seus processos de alfabetização e que no início do ano basicamente escreviam seus nomes. Hoje, elas ajudam a professora a criar listas utilizando o chat do aplicativo Meet, meio pelo qual temos realizado nossos encontros síncronos", contextualiza o coordenador pedagógico da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, Caio Martinez de Almeida.

Para a professora de Tecnologia Educacional, Vanessa  Bolanho, o colégio não poupa esforços para aprimorar e implementar alternativas associadas à tecnologia, visando a continuidade do processo educativo de qualidade.

"O Ensino Híbrido, juntamente com as tecnologias digitais, podem permitir possibilidades múltiplas para a difusão de conhecimento, cultura e valores, através de iniciativas inovadoras e criativas. Além do constante apoio aos nossos estudantes, famílias e docentes, nos preocupamos também com toda a parte gráfica para a sinalização dos protocolos de segurança, assim estaremos prontos para recebê-los com todo o cuidado e carinho que merecem", explica Vanessa.

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Tecnologias educacionais na prática

Aulas em casa foram pensadas para atrair a atenção dos estudantes, de todas as idades ( Foto: Ofélia)

Segundo o professor de Ciências e coordenador pedagógico da Área de Ciências da Natureza e Exatas do Ensino Fundamental II e Médio, Henrique Kurosaki, o processo de adaptação das atividades no formato on-line envolveu momentos de replanejamento das dinâmicas das aulas e de atividades para adequar aos encontros em vídeo, às entregas e devolutivas e às dificuldades de acesso.

"Na escola tínhamos os espaços e os Chromebooks à disposição e, durante esse período de quarentena, com todo mundo em casa, as famílias precisaram se organizar. Já usávamos a plataforma do Classroom para algumas atividades específicas, como sequências didáticas interdisciplinares e o projeto anual, então a transição para o ensino remoto foi menos atribulada", relata Henrique.

Para a professora de Artes, Gabriela Sacchetto, a grande mudança foi a perda do Ateliê, com os materiais. Com isso, o celular e o computador passaram a ser ferramentas para expressão artística dos estudantes.

Outro ponto abordado por Gabriela, envolve as saídas pedagógicas, substituídas por visitas virtuais a espaços como o MASP e a Casa Europeia da Fotografia. "A mudança para o ensino remoto trouxe, para a disciplina de Artes, o desafio de pensar propostas que não envolvessem a estrutura física do ateliê. As atividades pensadas para serem realizadas em casa, buscaram garantir o espaço de troca e criação dos estudantes. Para isso, trabalhamos bastante com o desenho feito sobre o papel, mas exploramos também algumas ferramentas digitais de criação, como fotografia, vídeo e o Google Desenho. Com o objetivo de discutir a produção cultural e ampliar o repertório, propus para algumas turmas visitas à exposições virtuais durante os encontros por videoconferência."

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Nossa professora de Inglês, Gabriela Moura, acredita que as aulas on-line intensificaram o uso de recursos digitais para planejamento, que já eram usados para as aulas presenciais. Gabriela conta ainda que também realiza encontros de vídeo para práticas orais com os estudantes, além de plataformas para compartilhamento das produções individuais.

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"A tecnologia sempre deve estar a serviço dos objetivos de aprendizagem. Por exemplo, para interação entre os estudantes por meio de vídeos ou áudios algumas plataformas são melhores que outras. Jogos e quizzes interativos também são bastante engajadores e fazem com que a regulação da aprendizagem seja objetiva e divertida ao mesmo tempo."

Já a professora de Matemática, Carolina Costa, explica que os encontros em vídeo são excelentes como espaços para socialização e compartilhamento, que antes acontecia na sala de aula. "Garantir momentos para a prática dos conteúdos abordados, com diferentes recursos tecnológicos, como formulário de testes, geogebra e kahoot, entre outros, é importante para manter o dinamismo dos encontros", complementa.

 

Tecnologia no Ofélia

Em 2015, iniciamos uma nova etapa de tecnologia educacional no colégio ( Foto: Ofélia)

Em 2015, iniciamos uma nova etapa de tecnologia educacional com a disponibilização dos Chromebooks aos estudantes. Outro marco, a utilização do G Suite, do Google, permitiu a otimização dos processos de integração e compartilhamento de informações. Para isso, capacitamos as equipes e criamos e-mails para os estudantes usufruírem dos aplicativos Google, como classroom, planilhas e formulários.

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"No início da pandemia, nos sentimos totalmente preparados para iniciar o ensino remoto por conta destes recursos de tecnologia educacional. A equipe e os estudantes do Ensino Fundamental II e Médio já estavam familiarizados com as ferramentas. Com isso, todo o processo envolve os aplicativos do G Suite, inclusive as avaliações, que são realizadas via Google Forms", conta a diretora do Ofélia, Marisa Monteiro.

O grande desafio foi introduzir as crianças da Educação Infantil, especialmente os menores, no ensino remoto. "A equipe se debruçou em campo desconhecido e, com muita criatividade, desenvolveu propostas lúdicas para educar as crianças à distância. Em alguns dias tínhamos contação de história, brincadeiras e videoaulas de movimento, inglês e culinária. Hoje, todos estão apropriados e a cada dia descobrindo novas formas de usar os aplicativos do Google", completa Marisa.

Entre as ferramentas do G Suite, destaque para o Jamboard. Isso porque ele permite brincadeiras on-line, em uma tela interativa, que pode ser usada de forma compartilhada pelos estudantes.

As tecnologias também estão presentes no processo de comunicação com as famílias, que vêm sendo em reuniões no Google Meet. Contamos ainda com uma assessora de comunicação, responsável por atualizar diariamente nossas redes sociais, compartilhando tudo o que é produzido no colégio.

Por isso, se você ainda não acompanha os canais do colégio nas redes sociais, fica aqui o nosso convite. Estamos no YouTube e também no Linkedin. Esperamos vocês por lá!

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Opinião por Ofélia Fonseca
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