A educação vem passando por constantes momentos de reinvenção e um dos reflexos dessas mudanças envolve o uso de recursos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem.
E por sabermos que a tecnologia está cada vez mais presente na rotina das pessoas, transformamos os recursos em ferramentas de ensino para estimular os estudantes.
Neste contexto, estimulamos e orientamos nossos estudantes para que utilizem, de forma consciente e inteligente, os recursos tecnológicos disponibilizados pelo colégio, como computadores e tablets, por exemplo, de modo que eles possam ampliar seus acessos ao conhecimento, afinal, a internet é uma fonte inesgotável de informações, que precisam ser usadas em favor do aprendizado.
Desta forma, a partir do momento em que os estudantes compreendem a importância do conhecimento para saberem trilhar seus caminhos, fazendo escolhas relevantes, de acordo com seus interesses, eles se tornam protagonistas no processo de ensino-aprendizagem.
Para a diretora do Ofélia, Marisa Monteiro, é importante ressaltar que o colégio prega o uso consciente e responsável dos recursos tecnológicos. "Vemos a tecnologia como um acessório e temos uma preocupação de orientar o uso destes recursos com responsabilidade, priorizando pesquisas e com limitação no tempo de uso, já que trabalhamos muito uma proposta de desintoxicação da nossa comunidade quanto ao uso indiscriminado de smartphones e tablets", destaca.
Engenhoteca do Ofélia
Outra ação reconhecida por valorizar o uso da tecnologia em favor do ensino, a Engenhoteca tem inspiração no movimento maker e foi instituída com a proposta oferecer soluções pedagógicas inovadoras para os estudantes, em aulas realizadas no laboratório maker.
E é neste laboratório onde os estudantes dispõem de recursos tecnológicos para desenvolver habilidades e competências para a vida, em atividades que requerem o uso de modelagem e impressão 3D, máquina de corte a laser, kits educacionais da LEGO Education, Arduino e littleBits, entre outros.
Tudo isso, por meio de uma metodologia alinhada com os pilares da Unesco e baseada na abordagem STEAM, em que as ciências exatas são ensinadas com humanidades.
Segundo o educador Julio Cesar Pereira, da Engenhoteca, as aulas do laboratório maker tem como proposta tirar os estudantes de zona de conforto. "Oferecemos mais de 30 ferramentas, além de bagagem teórica, para que os estudantes desenvolvam soluções e criem suas invenções", destaca o profissional.
Também é no laboratório maker que os estudantes têm a oportunidade de resolver problemas e aprender conceitos de programação utilizando Minecraft EDU e Scratch, por exemplo.
"Vale destacar que o cronograma do curso envolve o estudo de oito temas que promovem o desenvolvimento de soluções de problemas e de uma invenção, que eles podem levar para casa. Então, além de estimular a criatividade, o projeto trabalha também a afetividade, o que gera um vínculo com o percurso pelo conhecimento", conclui o educador.
