Opinião|Estudantes do Arquidiocesano preparam marmitas temperadas com solidariedade

Turma do Colégio Marista Arquidiocesano ilustra tampas de marmitas servidas às pessoas vivendo em situação de rua na capital  

PUBLICIDADE

Atualização:

Alunos e famílias do 4º ano do Ensino Fundamental - Anos Iniciais do Colégio Marista Arquidiocesano fizeram desenhos com mensagens de afeto e acolhimento para estampar marmitas distribuídas a moradores em situação de rua de São Paulo. A ação faz parte do Projeto de Intervenção Social (PIS) denominado "Maristas somos e caminhamos em solidariedade".

As marmitas foram servidas no início do mês de dezembro na Tenda Franciscana, no centro de São Paulo, mantida pelo Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras), uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos.

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

O material impresso foi suficiente para dois dias de atendimento, enviando boas-novas aos que receberam. Orientado pela coordenadora pedagógica Lilian Gramorelli e conduzido pela professora Erica Guimarães Ribeiro, a iniciativa é alinhada com a prática pedagógica Marista, que promove o diálogo e o protagonismo, permitindo entender as necessidades humanas e sociais, questioná-las e traçar caminhos para enfrentar as problematizações contemporâneas.

Para Erica Guimarães Ribeiro, são pequenas ações que ajudam a ampliar horizontes e modificar olhares na construção do futuro que a sociedade sonha e deseja, com solidariedade e sob a perspectiva de cooperação e valorização da vida. "Afinal, vivemos tempos de restrições ao contato presencial, mas essa interlocução pôde acontecer por meio das mensagens enviadas. Assim, somos presença e reverberamos nossos valores", afirma.

Em âmbito local, o Sefras atende diretamente cerca de 2 mil pessoas nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com serviços diários que promovem contraturno escolar para crianças e cuidados na primeira infância, convivência e proteção de idosos, atividades socioeducativas e de alimentação para população em situação de rua, acolhimento e inclusão social de imigrantes, além de ações de defesa dos direitos e melhoria de políticas públicas voltadas a esses grupos.

Publicidade

Opinião por Natália Venâncio
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.