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Opinião|Arqui realiza experimento para demonstrar como ocorre a disseminação do vírus da Covid-19

Uma solução de álcool em gel com uma tinta invisível, iluminada com uma lanterna ultravioleta, mostra a rapidez com que o vírus pode se espalhar em um ambiente 

Atualização:

Os alunos da 3ª série do Ensino Médio, do Colégio Marista Arquidiocesano, durante a aula temática "Ciência e tecnologia frente à pandemia - Conhecimentos que salvam vidas", realizaram uma dinâmica para ilustrar como o coronavírus pode infectar pessoas e se espalhar pelos ambientes em que há o toque entre as pessoas.

A atividade esteve sob responsabilidade dos professores Matheus Nahas, Edmari Paulino, Thiago Máximo, Juliana Bloch e Henrique Giannini.

Logo na chegada, os alunos passaram álcool em gel nas mãos, seguindo os protocolos de segurança do colégio. Porém, sem que tenha ocorrido um aviso prévio, os estudantes utilizaram um álcool que estava misturado com uma solução "surpresa".

 Foto: Estadão

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No decorrer da aula, todos os alunos puderam perceber como o mecanismo de infecção do vírus é rápido. Na ação foi utilizada uma solução de álcool com uma tinta invisível, que não emite luz no espectro visível, porém com a incidência de luz ultravioleta, libera uma luz azulada, suficientemente forte para ser vista no escuro e demonstrar como o "vírus" se espalharia no ambiente.

Quando as luzes se apagaram, cerca de 30 minutos após o início da aula, os professores iluminaram o salão com uma lanterna ultravioleta. "Com isso foi possível verificar o alcance da tinta, que representaria a contaminação pelo vírus. Alguns dos participantes tinham vestígios do pigmento fluorescente pelo corpo todo", afirma o coordenador do Ensino Médio do Colégio Marista Arquidiocesano, Thiago Cachatori.

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Diversos estudos buscam descobrir os principais motivos da rápida disseminação do vírus da Covid-19. Segundo especialistas, o novo coronavírus, embora ainda em estudo, parece ter características que o fazem mais transmissível e adaptável ao ser humano. São destacados vários fatores, como a via de transmissão, a sua capacidade de se adaptar a um novo hospedeiro, o tempo que sobrevive suspenso no ar e sua velocidade de replicação.

Opinião por Natália Venâncio
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