Assim, no limiar dessa aurora de esperança, reunimos nossa equipe para os últimos retoques do reinício. Mesmo porque, retomando o que já muito dissemos, educar deve se basear no "princípio da bicicleta". Se pararmos, cairemos uma queda que atinge a muitos de forma profunda e, muitas vezes, inexorável.
Retornar de um recesso quando inúmeras e sombrias variáveis nos ameaçam, será uma prova efetiva para a seriedade dos projetos pedagógicos. Qualquer arquitetura educacional que não se fundamentar em princípios sólidos que alicercem e orientem didáticas e conteúdos é, no mínimo, construção vazia, inconsequente e criminosa. O navegar casuístico e mercadológico de muitas "aventuras pedagogizantes" tem custado prejuízos inestimáveis, pois atingem o mais vital e precioso patrimônio de uma sociedade: vender descartáveis da moda em educação é crime de lesa humanidade.
O desabafo, acima, é produto de uma série de fatos que, tornando a educação uma mercadoria apenas lucrativa (jamais se pode minimizar a educação como honestos empreendimentos), deixam à margem uma educação que deve ser filha legítima de seu tempo, arrojada, mas sem aventuras e fantasias de vitrine!
Muito atenta ao inesperado e para ele planejada, nossa equipe traz à nossa comunidade escolar a garantia de que nossos princípios educacionais não serão abalados pela dinâmica muitas vezes cruel dos fatos e, muito menos, negociados ao sabor das variações do mercado.
Professor Henrique Vailati Neto é diretor do Colégio FAAP - SP. Formado em História e Pedagogia, com mestrado em Administração. É professor universitário nas disciplinas de Sociologia e Ciência Política. Tem quatro filhos e quatro netos.
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