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Na FAAP, adolescentes aprendem conceitos básicos da robótica

Além do conhecimento técnico, os alunos são estimulados a trabalhar em equipe, dividir tarefas, assumir responsabilidades e solucionar problemas

Por Colégio FAAP
Atualização:

É possível criar o robô controlado, por meio de ações pré-definidas, e o robô com inteligência artificial que transpõe obstáculos e muda de direção por meio de sensores  Foto: Estadão

Com o objetivo de preparar os alunos do ensino médio para a vida universitária, o Colégio FAAP tem apostado em várias atividades extracurriculares. Uma delas é a Oficina de Robótica, em que os adolescentes aprendem a aplicar conceitos básicos da mecatrônica, por meio de dispositivos mecânicos, eletrônicos e programação associada. A ação integra o programa de aulas interdisciplinares do Colégio, realizadas desde 2013, em parceria com as seis faculdades da instituição.

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"A partir desses conceitos, os alunos ganham a habilidade de construir pequenos dispositivos robóticos, que são programáveis para realizar atividades pré-definidas e tarefas propostas", afirma o professor da disciplina do Colégio e também do curso de Engenharia da FAAP, Rodrigo Viana, lembrando que além do conhecimento técnico, os alunos também aprendem - de maneira lúdica e divertida - competências como o trabalho em equipe e a divisão de tarefas, além de solucionar problemas com responsabilidade.

Durante as aulas, os alunos utilizam kits didáticos de robótica da empresa Lego - são peças técnicas de plástico, que se encaixam e formam uma máquina/produto. Há engrenagens, polias, rodas, vigas, correias e estruturas físicas em geral na área mecânica. Em eletrônica, há os sensores de temperatura, de posição, de luz e de distância (sonar); além de módulos de controle e motores (única peça que já vem pronta). A linguagem de programação para integração entre os dispositivos mecânicos e eletrônicos fecha o ciclo de produção da oficina.

Preparar profissionais para o avanço da tecnologia no Brasil

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As atividades que envolvem um projeto, como estratégia, montagem do protótipo e programação,são divididas entre os alunos,"Com esse desafio estipulado, os alunos estudam conceitos de mecânica, eletrônica e programação, necessários para montagens de pequenos protótipos de robôs", observa o professor Rodrigo, acrescentando que as peças são similares aos elementos reais de uma máquina.

Além de aprender a programar em linguagem gráfica, a montar protótipos e conhecer os componentes existentes em uma máquina, os alunos trabalham muito a questão de gerenciamento e o controle de tarefas em equipe, como explica o professor. Os alunos podem desenvolver um robô programado e controlado, por meio de ações pré-definidas, em que sempre vai fazer a mesma coisa; e um robô programado com inteligência artificial -preparado para transpor obstáculos e mudar de direção por meio de sensores.

"Alguns alunos começam a se interessar pela aplicação prática e logo se encantam com a robótica e pela Engenharia Elétrica e Mecânica, o que é muito bom para a formação de mais profissionais nessa área e para o avanço dessa tecnologia no Brasil", assegura o professor Rodrigo.

Hoje, a Coreia e Japão lideram a lista dos países mais robotizados do mundo. O Brasil ainda engatinha nesse setor, mas tem um grande potencial para se desenvolver.

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