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Blog dos Colégios

Concurso artístico coloca obra de aluna em escadaria do Colégio

Por CPV Educacional
Atualização:
Júlia Toledo posa "dentro" da sua obra  

O Colégio CPV promoveu recentemente o concurso artístico "Espelha-nos". Desenvolvido pela professora de Artes, Walkiria Martelleto, a competição foi aberta a todas as séries e inspirada na Escadaria do Selarón, obra arquitetônica localizada entre os bairros de Santa Teresa e Lapa, no Rio de Janeiro, e decorada pelo artista chileno, Jorge Selarón.

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O desafio, aberto a todos os alunos de Ensino Fundamental e Médio, era fazer um desenho para compor o espelho da escada principal.Além da criatividade, os participantes deveriam ter uma boa ideia de proporção e escala. "Havia o interesse em reconhecer talentos. Nós acreditamos que a proposta de uma escola não é somente o conteúdo. Todos os projetos que desenvolvemos têm uma característica importante, a de que os alunos vejam na prática o que aprendem na teoria", diz Flávio Antonietto, diretor pedagógico do colégio.

Os autores das quatro obras mais votadas ganharam uma reprodução da sua obra enquadrada  

Para garantir a isenção na hora da escolha, os trabalhos foram submetidos para a avaliação por professores de fora do Colégio. Participaram da votação Roberto Bertan e Maria Rosa Matilde Pimpão, professores do Centro Universitário Belas Artes, Renato Mader, professor da ESPM, e Milton Francisco Junior, professor titular da Fundação Armando Álvares Penteado.

A grande vencedora foi a aluna Júlia Husz Toledo, do 3º Ano do Ensino Médio, com a obra Beija-Flor, que agora faz parte da paisagem do Colégio. "Eu quis representar um mundo ideal, puro. Para isso, juntei partes da natureza, como mar, animais, plantas e flores, e derrubei tinta sobre tudo, para representa a cor que os sentimentos dão à vida. Escolhi o vermelho, pois pode ser tanto o ódio como o amor", explicou.

O concurso teve a participação de alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio  

Para a professora Walkiria, incentivar a expressão artística é uma forma de fortalecer o relacionamento dos alunos com a própria escola. "Eles estão sempre presentes no ambiente, muito mais do que nós professores, e cuidam muito do espaço. Trazer eles para a formação da comunidade faz tudo ser mais respeitoso", avalia. "A gente só existe porque há arte, se não, não teria história. Cada aluno tem sua história, nós só precisamos parar, vê-los e ouvi-los", finaliza.

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