PUBLICIDADE

O smartphone já é uma realidade em sala de aula

Por Colégio Bandeirantes
Atualização:

No Colégio Bandeirantes, o smartphone já é visto como uma ferramenta que complementa a dinâmica das aulas ao permitir uma nova forma de interação dos alunos com o conteúdo apresentado pelos professores. Os jovens estão altamente conectados aos dispositivos móveis em diferentes contextos em seu dia a dia. É fundamental que o ambiente escolar também converse na linguagem digital do estudante. É por isso que tablets, celulares e qualquer outro dispositivo são liberados dentro da sala de aula. Mais que isso, são usados de forma educativa. Para se ter uma ideia, no início do ano junto com a lista de materiais, há uma lista de aplicativos que é preciso instalar.

 Foto: Estadão

PUBLICIDADE

Mas, para viabilizar essa interação, o Colégio precisou investir em uma infraestrutura de tecnologia para suportar mais de 3.500 dispositivos conectados ao mesmo tempo. Hoje, o Band tem WiFi de alta velocidade em todas as dependências para que professores, alunos e funcionários possam se conectar de forma rápida, segura e gratuita.

São inúmeras as possibilidades de uso de smartphones em sala:

- aplicativos para tirar fotos, fazer anotações, gravações e organização de conteúdos; - criação e edição de posters, vídeos, materiais multimídia; - consulta e estudo em livros e apostilas digitais; - acesso ao ambiente virtual de aprendizagem para publicar trabalhos, resolver exercícios online, consultar materiais disponíveis, participar de fóruns, etc. - construção e edição de textos online, debate de ideias, compartilhamento de arquivos diversos; - acesso à Internet para pesquisa; - organização de calendário; - consulta de informações acadêmicas como horários, notas, faltas e ocorrências, provas corrigidas, etc.

Distração ainda é o maior desafio

Publicidade

Youtube, Instagram, Snapchat, WhatsApp, Facebook, jogos, vídeos, os alunos estão conectados o tempo todo. A gratificação imediata proporcionada por essas atividades dificulta a autorregulação e o controle do foco nas atividades de sala de aula.

Nosso grande desafio é orientar os alunos no uso dos dispositivos com objetivos educacionais. E isso se reflete em uma mudança do papel do professor em sala de aula: - professor como facilitador do processo de aprendizagem; - alunos com posturas ativas e participativas diante da aprendizagem em aulas menos expositivas; - orientação ética e responsável do uso do dispositivo.

 Foto: Estadão

Os celulares apresentam incontáveis possibilidades de uso didático. As atividades em que os alunos os utilizam costumam mobilizar e encantar. Por isso, as discussões sobre seu uso começam no momento em que os professores definem os assuntos a serem discutidos no ano. A curadoria cabe ao professor, que auxilia os alunos a absorverem o conteúdo e a transformá-lo em conhecimento.

É preciso ter em mente que todas essas iniciativas têm o objetivo comum de estreitar os laços dos alunos com o ambiente escolar e estimular o desenvolvimento de habilidades e competências do século XXI.

Os professores devem escolher como e quando a tecnologia deve ser usada em sala de aula. Isso significa conhecer suas potencialidades e também os problemas gerados pelo uso inadequado. Como diria Pierre Lévy (2009), "nem a salvação nem a perdição residem na técnica". Os instrumentos são construídos pelos homens e são eles os responsáveis, coletivamente, pelo seu uso adequado.

Publicidade

Em resumo, quando utilizados adequadamente, os equipamentos móveis podem nos ajudar no desenvolvimento de diferentes competências, entre as quais: colaboração, resolução de problemas e desenvolvimento do pensamento crítico.

Esperamos que a maioria dos profissionais da educação já esteja buscando alternativas aos antigos métodos educativos e preparando a próxima geração para viver em uma sociedade conectada, colaborativa, responsável e crítica.

Emerson Pereira, Fábio Gondo, Mario Abbondati, Rosa Aluotto e Sílvia Vampré Equipe de Tecnologia Educacional do Colégio Bandeirantes

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.