COLÉGIO SANTA MARIA
21 de junho de 2018 | 07h30
Autoria: Renata Ferrari
Navegar sempre é preciso!
Tripulação a postos. Objetivo de viagem traçado. É hora de partir!
Não há nenhum oceano perigoso à frente que impeça nosso domínio destemido, somente uma caravela virtual repleta de informações náuticas à disposição de nossos sentidos.
Alunos situados num cenário de exploração marítima atuam sob a batuta do pertencimento.
Assim, logo os alunos divididos em grupos assumiram a posição de um grande navegador europeu prestes a conquistar novos territórios e ampliar sua noção de MUNDO.
Ter a tecnologia como suporte de ação no desenvolvimento de habilidades complexas e interdependentes é a chave do sucesso dessa proposta realizada no 4º ano do Santa Maria. QRCode e Scratch, tablets instrumentalizam a busca incessante de respostas na superação das fases de um jogo que tem por objetivo principal a confirmação de um porquê.
Sabe-se que expedições eram lançadas ao mar repetidas vezes, ainda numa época em que o mundo estava, de certo modo, às escuras, para a conquista de um objetivo maior – RIQUEZAS.
Mas como navegar por mares desconhecidos? Que instrumentos utilizar? A que recursos recorrer? Como descobrir novas rotas?
Nesse contexto, instigar a percepção para as dificuldades e ganhos dessas viagens e também uma conclusão sobre o seu único objetivo da expedição, traz aos alunos formas de registros históricos interessantes para a situação e que resgatam todo o repertório anteriormente estudado no semestre: consulta em GEOATLAS, legendas (linhas, áreas e símbolos), localização continental, análise de trajetos, inferência de informação proveniente de texto informativo e comparação entre diferentes pontos de vista sobre fatos protagonizados por sujeitos em tempos que se sucedem.
Enfim, uma proposta só se faz completa à medida que é construída de modo formativo.
Perceber o modo como os alunos em um movimento autônomo retomam a trajetória percorrida em sala de aula e reconhecem a função dos instrumentos de registro construídos nas aulas, torna o plano de ação real com possibilidades latentes de avanços e, assim, temos, certamente, mais uma “viagem” a planejar.
E o que queremos?… Conhecimento à vista!
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