Colégio Santa Maria
13 de abril de 2016 | 13h00
Autoria: Luciana Boggi Proença
“Se ouço, esqueço; se olho, recordo; se faço, compreendo”
A partir desse princípio de Confúcio, as turmas de Jardim II do Santa Maria preocupam-se em trabalhar por meio de brincadeiras os conteúdos matemáticos da série. A criança deve partir do fazer para textualizá-lo. Sobretudo na educação infantil, o fazer é instrumento necessário no progresso da criança, pois, quando ela faz, constrói, se sente realizada, enriquecida, sai de um estado desafiador para um engrandecedor.
Uma das brincadeiras é a do “Seu Lobato”. Em uma grande roda, as crianças cantam, dançam, correm, classificam, estimam e contam. Durante a dinâmica, as professoras lançam vários desafios, a fim de promover o pensamento matemático, tais como: “Quantas meninas estão de saia?”; “Os bichos serão as crianças que estão de bermuda!”; “Onde há mais bichos, dentro ou fora da roda?”. Assim, respostas atentas dão continuidade ao “brincar”.
Segundo a autora Katia Smole, “Na educação infantil, a aprendizagem matemática se dá a partir da curiosidade e do entusiasmo das crianças e cresce em função do tipo de experiências vivenciadas nas aulas”.
Em um primeiro momento, os registros são orais: as crianças verbalizam suas ideias e conclusões referentes às diversas situações problemas vivenciadas corporalmente. Em seguida, elegemos uma das dinâmicas e a registramos coletivamente, como mostra a imagem abaixo:
Por último, utilizamos o registro gráfico (pictórico) como uma forma de expressão das aprendizagens. Por meio dele, as crianças precisam planejar suas ações, retomar as quantidades, realizar contagens e assim contar a alguém como foi a brincadeira.
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