Com frequência, vemos na mídia que assassinatos e agressões realizadas por pessoas homofóbicas e preconceituosas se tornaram rotina; o índice de mortes por homicídio, no Brasil, é alarmante! Vemos também que a discriminação não vem somente de pessoas comuns, mas também de parlamentares eleitos, que agridem verbalmente, com palavras chulas, artistas e integrantes da comunidade homossexual.
A sociedade atual não tem tolerância com as causas diferentes do comum...Tudo o que é novo, ou novo para alguns, é tratado com desprezo e intolerância. Apesar de tentar combater a prática, pululam todas as formas de bullying nas escolas e nos ambientes de trabalho. Com isso, o ser humano é induzido a pensar e a agir com desrespeito e impunidade com o que é diferente para ele...
O Colégio Santa Amália trouxe para os alunos e as famílias a palestrante Cléo Fante, pedagoga e doutora em educação falando sobre "Bullying: isso é grave". E, os alunos do year 4 trabalharam a obra:"Bullying, não quero ir para a escola" de João Pedro Roriz, Edições Paulinas, para tratar do tema e trabalhar com os pequenos previamente.
Há intolerância no mundo todo, no entanto, o Brasil, embora seja um país plural, com diversas crenças, raças e etnias, destaca-se nesse contexto, pois mantém um tratamento degradante a tantos grupos. O quesito preconceito racial, que está vinculado à submissão do negro ao branco desde a época do Brasil Colônia, permanece até os dias atuais, visto que os negros ainda buscam seu lugar na sociedade. Essa intolerância prejudica a todos, pois provoca atraso no desenvolvimento do país.
A Intolerância, seja de qualquer espécie - política, religiosa, opção sexual, raça ou cor - fere a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Por isso, todo tipo de preconceito e intolerância deve ser combatido por meio da educação voltada para a introjeção de valores. Só assim construiremos uma sociedade consciente, igualitária e democrática.
Maria Zélia Dias Miceli
Gestora /Colégios Santa Amália