Tecnologia na educação: é importante, mas não é tudo!
Por Claudia Xavier*
Colégio Rio Branco
As tecnologias digitais de informação e comunicação fazem parte do currículo e, portanto, são necessárias para redimensionar o cotidiano. Elas não devem ser subestimadas e nem supervalorizadas.
Precisamos programar e não sermos programados, ensinar nossos alunos a desenvolver a dimensão crítico reflexiva e ética de seu uso, auxiliá-los a medir consequências e mostrar o explícito e implícito destes recursos.
Uma escola tecnológica é diferente de uma escola que usa tecnologia, seus usos vão além do laboratório. Não há uma carga horária específica, ela faz parte do dia a dia e da necessidade do projeto a ser desenvolvido.
A tecnologia organiza dados, otimiza tempo, aproxima realidades, promove interação entre culturas, mapeia habilidades, permite ao professor desenhar a aprendizagem de seu aluno, personalizando a educação.
A sala de aula é o espaço coletivo do conhecimento, da interação e da troca de informações.
A tecnologia pode nos abrir uma porta e nos fechar dentro dela. É preciso desconectar para conectar.
Pedagoga formada pela PUC-SP atua há mais de 30 anos nas áreas de gestão escolar e formação de professores. Especializada em Gestão de Pessoas pela Fundação Dom Cabral; em Gestão de Conflitos pela USP e em Construção do Projeto Político Pedagógico pela PUC-PR. Pós-graduada em Psicologia Moral e em Psicopedagogia Institucional. Participou do programa de gestão da qualidade pedagógica do governo alemão, ZFA Schulmanagemente Wetmeit – para a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Tem experiência em Planejamento Estratégico Compartilhado e com seminários sobre alfabetização e metodologia da Língua Portuguesa.
Texto originalmente escrito para a Revista Circuito – Especial Educação.
Encontrou algum erro? Entre em contato