PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Blog dos Colégios

Opinião|Seja maker!

Rio Branco inaugura o CreateLAB

Atualização:
 Foto: Estadão

O mundo todo tem falado muito sobrea "cultura maker", tanto nos ambientes corporativo e empresarial, como na educação. A cultura "hands-on" ou "do it yourself ", ou ainda, " faça com próprias mãos" é o que a define como um conceito inicial, cuja mensagem é algo como empoderar e estimular que a pessoa faça e aconteça por conta própria.

PUBLICIDADE

No livro The Maker Movement Manifesto, por exemplo, o autor Mark Hatch destaca em nove categorias, o que é ser um maker: fazer, compartilhar, dar, aprender, ter as ferramentas certas, brincar ou experimentar, participar, apoiar, mudar.

O movimento maker tem conquistado cada vez mais estudantes e escolas no mundo todo. Espaços como os FabLabs e modelos semelhantes estimulam a criatividade em salas de aula, bibliotecas, museus, centros comunitários e até nas empresas. Como aplicar essas inovações, no entanto, também é um desafio.

Mas como funciona no dia a dia, principalmente no ambiente escolar?

Além do espaço físico, com laboratórios, cortadoras a laser, ferramentas e impressoras 3D, a "atitude maker", indo ao encontro da proposta do estímulo ao protagonismo do aluno e do próprio design thinking, é o principal fator a ser incentivado e desenvolvido para resultados eficazes no ensino e na aprendizagem dos alunos, com o objetivo de estimular novas formas de pensar, diferentes hábitos e atitudes que tragam oportunidade para que possam desenvolver a capacidade de criar e lidar com diferentes situações.

Publicidade

Descobrir e desenvolver talentos, inspirar colaboração, iniciativa e empreendedorismo,  além de incentivar práticas inovadoras em diferentes áreas de atuação, como o campo social, por exemplo, é o que deve guiar as ações e os trabalhos.

CreateLAB

 Foto: Estadão

O Colégio Rio Branco,  que já adotava os conceitos da cultura maker no dia a dia,  acaba de inaugurar o CreateLAB, um espaço de fabricação digital que permite aos alunos uma aprendizagem criativa na elaboração de múltiplos projetos, com engajamento, colaboração e diversão.

Os ambientes contam com impressoras 3D, programa modelador de objetos 3D, equipamentos robóticos, componentes eletrônicos, ferramentas manuais, além dos itens básicos de laboratório de tecnologia: televisão, projetor, tablets e notebooks.

O nome CreateLAB foi sugerido pelo aluno Tarek Adil Fares, da 2ª série do Ensino Médio da Unidade Higienópolis, em uma ação que buscou o envolvimento de todos os estudantes.

Publicidade

Esse espaço será utilizado nas aulas do Módulo Interdisciplinar Cotidiano em Questão - CoQuest, que envolve três áreas do conhecimento: Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Cultura Maker, e propõe que os alunos naveguem pelas três áreas para discutir, construir projetos e trabalhos sobre um mesmo tema e solucionar problemas relacionados ao cotidiano. Os Cursos Livres, como Robótica e Game Factory, também irão iniciar seus trabalhos no CreateLAB.

PUBLICIDADE

Os alunos do 6º, 7º e 8º anos do Ensino Fundamental já participaram de atividades. "Eles montaram protótipos de pianos, guitarras e joysticks, em conjunto com o Scratch - plataforma online de programação, utilizando materiais condutores, como massinha de modelar, clipes, desenhos em grafite, papel alumínio, copos d'água e partes do corpo", destacou o professor de Tecnologia, Jorge Farias.

Segundo o professor, a ideia dessa atividade foi proporcionar um primeiro contato dos alunos com elementos, ferramentas e softwares de programação, como por exemplo, o Makey Makey, Scratch e Arduino, para que possam identificar as possibilidades de trabalho para o período final de síntese.

 

Opinião por Colégio Rio Branco
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.