Em tempos de quarentena, muito se tem falado sobre como ficará a escola. Será virtual? Os professores terão as metodologias adequadas para trabalhar nesse novo modelo? Haverá antecipação das férias? Descontos nas mensalidades? Não faltam perguntas. As famílias estão sendo desafiadas a uma nova rotina, imposta pelo isolamento contra o avanço da doença e que inclui a convivência com os filhos, o home office e as tarefas domésticas ao mesmo tempo. No entanto, pouco se fala sobre os gestores. E esse é o objetivo aqui: refletir a realidade das escolas sob o olhar da gestão educacional, ou melhor, quais os impactos sobre a gestão educacional em tempos de Covid-19. Para atender esse objetivo, divido essa análise em três capítulos: gestão pedagógica, gestão administrativa e gestão estratégica. Ouça.
Renato Júdice de Andrade, diretor da unidade Higienópolis do Colégio Rio Branco. Doutor e mestre em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na linha pesquisa em Políticas Públicas. Graduado em Física pela mesma instituição. Seu tema de pesquisa no doutorado foram as avaliações educacionais em larga escala, em especial, o Saeb. É sócio-diretor da empresa Quali-E Consultoria Educacional. Foi diretor financeiro da ABAVE (Associação Brasileira de Avaliação Educacional) na gestão 2012-2013. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: políticas públicas, avaliação de desempenho de alunos, avaliação institucional, consultoria para elaboração de indicadores de qualidade educacional, avaliação de impacto de projetos, utilização da TRI (Teoria de Resposta ao Item) e estudos sobre efeito escola.
