A questão climática e ambiental, o desmatamento na Amazônia e as políticas do atual governo brasileiro fazem da questão indígena, um tema nacional cada vez mais central e de preocupação mundial.
Os direitos desses povos estão expressos na Constituição Federal de 1988 (capítulo VIII, "Dos Índios"), além de outros pontos ao longo do texto e de um artigo do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.O Estatuto do Índio - como é conhecida a lei 6.001 promulgada em 1973, também dispõe sobre as relações do Estado e da sociedade brasileira com os indígenas.
No âmbito internacional, o Brasil é signatário do Acordo de Paris, da Convenção OIT n°169 e da Declaração da ONU sobre os direitos dos povos indígenas.
Durante toda essa semana, o Sínodo da Amazônia, evento realizado pelo Vaticano, também chama a atenção internacional para as necessidades e importância dessas comunidades no Brasil, e o cacique Raoni Metuktire, liderança da etnia caiapó, é um dos indicados ao Prêmio Nobel da Paz que será divulgado na próxima sexta-feira.
A UNESCO também definiu 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas e lançou um site exclusivo, que contribui para a conscientização da necessidade urgente de preservar, revitalizar e promover as línguas indígenas como riqueza histórica e cultural.
Além do Brasil, estima-se que existam hoje no mundo pelo menos 5 mil povos indígenas, somando mais de 370 milhões de pessoas.
O Colégio Rio Branco integra a rede de escolas associadas à UNESCO e seu trabalho é alicerçado nas diretrizes: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, atuando para que crianças e jovens possam assumir seus direitos e deveres como cidadãos integrados ao contexto global, de necessidades e transformações.
Para dialogar sobre todas essas questões com os alunos e alunas, o 4° Concurso de Desenho propôs o tema "Resgatando nossa ancestralidade indígena", em sinergia com o tema anual da UNESCO.
O concurso estabeleceu critérios de avaliação e foi dividido por categorias, respeitando as idades e respectivas séries escolares dos inscritos. Também participaram alunos do Centro Profissionalizante Rio Branco (Cepro) e do Centro de Educação para Surdos Rio Branco (CES).
Assim, por meio das aulas e pesquisas, os alunosdo Ensino Fundamental e Médio puderam refletir sobre os povos indígenas, sua língua, cultura, história, manifestações, necessidades e atuação no mundo contemporâneo. Toda a escola foi decorada com as pinturas e desenhos feitos pelos alunos.
O concurso foi organizado pelas professoras de Artes, Grabriela Diaz, de Higienópolis, e Denise Ayres, da unidade Granja Vianna. Os trabalhos escolhidos foram:
Unidade Higienópolis
Unidade Granja Vianna
Fontes e mais informações:UNESCO representação BrasilPIB.org - Instituto Povos Indígenas no Brasil