Liceu Jardim
10 de setembro de 2018 | 17h20
Cresce o interesse em estudar no exterior entre os jovens brasileiros. Como ponto de partida, é preciso entender o processo de admissão
As universidades internacionais avaliam os alunos academicamente e pela sua trajetória pessoal. Conta também estudar em uma escola bem ranqueada no Enem. Muitas universidades desprezam o histórico escolar do aluno e consideram apenas a nota desse exame nacional.
Uma das maiores barreiras é a falta de fluência no idioma Inglês. O aluno precisa ser capaz de participar e compreender uma aula ministrada em inglês. Também precisa comprovar sua fluência apresentando certificado de proficiência reconhecido internacionalmente, como TOEFL ou IELTS. Outra exigência são os testes padronizados como SAT, ACT e SAT II, que consistem em questões de múltipla escolha e uma redação. Esses testes são oferecidos em diversas áreas: matemática, ciências, línguas estrangeiras, literatura e história. Os resultados obtidos ajudam os estudantes a definirem as universidades onde têm mais probabilidade de sucesso.
Outros aspectos também são interessantes para as universidades, como:
– medalhas e Certificados adquiridos ao longo de sua vida acadêmica;
– participação em projetos e trabalhos sociais;
– atividades extracurriculares em diferentes áreas: esporte, arte, música, tecnologia etc.;
– cartas de recomendação dos professores.
Uma etapa também importante é a entrevista, feita em inglês, com um ex-aluno ou com um representante da universidade. Esse é o momento de reforçar tudo que já foi mostrado nas outras etapas e a oportunidade de mostrar quem você é, além de suas notas e resultados, já que a admissão leva em conta a trajetória acadêmica e pessoal do candidato.
*Giane Goulart atua há 20 anos na área de Educação. Formada em Letras pela Fundação Santo André, é especializada na língua inglesa pela Old Dominion University, em Norfolk, Virgínia. Morou no Estados Unidos 1 ano e 8 meses, com mais de 18 anos de experiência com grupos de intercâmbio. Professora de Inglês, Coordenadora da Escola de Idiomas e Diretora da Área Internacional do Liceu Jardim. Atua também como orientadora educacional do Ensino Fundamental II há 3 anos.
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