Thais Gonzales
18 de dezembro de 2018 | 11h57
O que fazer para manter crianças e adolescentes motivados nos dias de hoje? Com smartphones, games, aplicativos, tablets e outros gadgets, fica difícil concentrar em uma só tarefa. Usar bem a tecnologia é um desafio e o ponto de equilíbrio pode ser retomar a simplicidade dentro de casa e nas salas de aula.
As crianças nascem com muita vontade de conhecer tudo. Elas têm um desejo natural de descobrir e aprender. São ativas nesse processo. Quando passam muito tempo na frente das telas, tornam-se passivas, o que traz ansiedade e vício nos estímulos externos.
Embora a teologia já seja compreendida como aliada à educação e, no Colégio Alicerce, é muito bem utilizada como mais uma ferramenta de aprendizado, sozinha ela não dá conta de formar um aluno crítico, autônomo e feliz.
É fundamental pensarmos em caminhos para uma educação que permite que criança e o jovem exerçam o papel de protagonista em seu aprendizado, e não somente usuário de dispositivos digitais. Isso é abordado no livro Educar na Curiosidade, de canadense Catherine L’Ecuyer.
Ela defende o retorno à simplicidade. Pequenas brincadeiras, como brincar com água, construir, jogar, ter tempo para imaginar, explorar permitem o desenvolvimento de habilidades, desafia o aluno e o leva ao crescimento saudável.
Em entrevista ao Portal Bebê, a autora diz que as crianças não estão acostumadas a esperar e isso pode gerar tanta impaciência e frustrações. Retomar atividades tranquilas, que trabalham a paciência, como a pesca, a descoberta dos insetos, o cuidado com o jardim, por exemplo, ajudam a lidar com essa realidade e despertam novamente a curiosidade e o olhar atento aos detalhes da vida.
#ficadica
Em um período em que todos se preparam para as férias, repensar a forma de se divertir pode fazer muito bem a toda a família.
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