Andrea Tissenbaum
14 de abril de 2020 | 13h06
Alunos brasileiros do ensino médio têm até 1º de julho para se inscrever no concurso internacional de design “Guardiões da Terra” lançado pela Massey University, da Nova Zelândia. A iniciativa, que tem por objetivos estimular a criatividade e conscientizar os jovens sobre a importância da preservação do planeta, é uma boa notícia em um momento delicado por conta da pandemia do novo coronavírus. A Nova Zelândia, país reconhecido por desenvolver a educação para o futuro, é um dos principais destinos para estudantes internacionais.
Para concorrer, alunos devem criar um personagem com inspiração em elementos da natureza, lendas e folclore. É necessário descrever em detalhes – e em inglês – o processo de criação, explicar a origem do personagem, onde ele mora, quais características ou poderes especiais ele tem e possíveis relações com mitos e lendas locais (de cada país). O participante também deve explicar as técnicas de desenho escolhidas para a construção do personagem, bem como materiais utilizados.
Após desenvolver o processo criativo e a imagem do personagem, os estudantes devem realizar a inscrição online até o dia 1 de julho. É necessário preencher um formulário em inglês e enviar a imagem do personagem para avaliação.
O concurso “Guardiões da Terra” vai premiar nove vencedores. Uma das categorias é destinada exclusivamente a estudantes internacionais. O prêmio será um monitor digital HD de 16 polegadas com caneta, para incentivar o jovem vencedor a seguir com suas criações e aprimorar técnicas de design. A escolha será feita por uma comissão formada por artistas, diretores de arte, especialistas na indústria de jogos e designers.
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O desafio da Massey University conta com o apoio da Weta Workshop, criada pelo cineasta Peter Jackson e responsável por alavancar, há duas décadas, a posição da Nova Zelândia como um dos principais países na produção de efeitos especiais para a indústria cinematográfica de Hollywood. O estabelecimento da Weta em Wellington, a capital, impulsionou a geração de mão de obra altamente qualificada em diferentes especialidades de pós-produção de filmes: desde o design de personagens até a construção de cenários digitais. A empresa já arrebatou seis Oscars na categoria de efeitos especiais.
A produção cinematográfica na Nova Zelândia também impulsionou a criação de cursos superiores para formar profissionais. Os programas já estão entre os melhores do mundo e recebem estudantes de todos os continentes. A própria Massey University, criadora do desafio de design, conta com uma faculdade dedicada às artes criativas, com cursos de graduação e pós-graduação em áreas como animação, cinema, som, desenvolvimento de games e outros.
Todas as universidades neozelandesas estão classificadas entre as melhores do mundo, de acordo com os respeitados índices internacionais QS World University Rankings e Times Higher Education. Vale ressaltar que a Nova Zelândia é uma das nações que melhor educa para o futuro: o país ocupa a terceira posição – e é primeiro entre os de língua inglesa – do ranking mundial realizado e divulgado pela The Economist Intelligence Unit.
Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais.
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Fonte: Education New Zealand – ENZ
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