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Nova Zelândia se une à FAPESP para financiamento de pesquisas acadêmicas

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Por Andrea Tissenbaum
Atualização:

Oportunidades de pesquisa Nova Zelândia - FAPESP | Crédito: Divulgação  

Serão oferecidas bolsas de mobilidade para apoiar a colaboração científica entre pesquisadores de São Paulo e da Nova Zelândia em todas as áreas do conhecimento.

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A Education New Zealand, agência do governo neozelandês para o desenvolvimento da educação da Nova Zelândia em âmbito internacional, firmou parceria inédita com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) para o financiamento de pesquisas acadêmicas com brasileiros. Por meio da iniciativa, a FAPESP lançou chamada pública para projetos de mobilidade - em todas as áreas do conhecimento - que envolvam colaboração bilateral entre pesquisadores do Estado de São Paulo e da Nova Zelândia.

As inscrições de projetos devem ser feitas até 27/01/2020. O edital está disponível neste LINK.

O objetivo da parceria entre a Education New Zealand e a FAPESP é fomentar o trabalho de pesquisas colaborativas entre Brasil e Nova Zelândia, permitindo a mobilidade acadêmica e incentivando a troca de conhecimento entre as instituições de ensino superior participantes. 

"Essa iniciativa do fomento à pesquisa com a FAPESP está em linha com nossa estratégia internacional de educação, que visa a sustentabilidade das relações da Nova Zelândia com países parceiros", afirma Amy Rutherford, diretora regional da Education New Zealand para América e Europa. "Queremos estabelecer vínculos educacionais que beneficiem mutuamente a Nova Zelândia e o Brasil, propiciando ambientes de excelência para os pesquisadores trabalharem", finaliza Rutherford.     

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"A FAPESP tem estimulado o desenvolvimento de colaborações internacionais em pesquisa. A participação de universidades da Nova Zelândia no edital SPRINT de novembro de 2019 adiciona importantes oportunidades de colaboração", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

A educação da Nova Zelândia é destaque no ranking da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que define os melhores países para a atração de talentos internacionais - estudantes de graduação e pesquisadores de mestrado e doutorado. O país da Oceania ocupa as primeiras posições na lista de 35 nações divulgada pela OCDE.

A competição global por trabalhadores altamente qualificados é o mote do estudo OECD Indicators of Talent Attractiveness, que leva em consideração como os países atraem mão de obra especializada (estudantes universitários e pesquisadores). A pesquisa da OCDE verificou que são fundamentais para a escolha por um país aspectos como qualidade de vida, boas oportunidades de estudo e trabalho, perspectivas positivas para o futuro, inclusão social, facilidade no processo de visto (inclusive para familiares), entre outros. 

O nível de atração dos países foi dividido em três categorias: trabalhadores altamente qualificados, empreendedores e estudantes universitários. A Nova Zelândia aparece entre os 10 primeiros em todos as listas: 2º entre os empreendedores, 4º entre os trabalhadores altamente qualificados e 9º entre estudantes universitários.

A Nova Zelândia é uma das nações que melhor educa para o futuro - o país ocupa a terceira posição do ranking mundial realizado e divulgado pela The Economist Intelligence Unit. Todas as universidades neozelandesas estão classificadas entre as melhores do mundo, de acordo com o conceituado índice internacional QS World University Rankings.

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SOBRE A EDUCATION NEW ZEALAND - A Education New Zealand (ENZ) é a principal agência do governo para a divulgação e representação da educação da Nova Zelândia em âmbito internacional. Com o objetivo de tornar a Nova Zelândia conhecida como destino para estudantes internacionais e como a mais importante parceira para conhecimento e serviços ligados à educação, a ENZ conta com 70 funcionários em mais de 20 localidades e é dirigida por uma junta nomeada pelo Ministro de Educação Superior, Competências e Ofícios. 

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SOBRE A FAPESP - A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país, com reconhecimento internacional. Com autonomia garantida por lei, está ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. Com um orçamento anual correspondente a 1% do total da receita tributária do Estado, a Fapesp apoia a pesquisa e financia a investigação, o intercâmbio e a divulgação da ciência e da tecnologia produzida em São Paulo.

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionaisEntre em contato: tissen@uol.com.br

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