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Como aumentar as chances de ser aceito em uma universidade americana?

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Por Andrea Tissenbaum
Atualização:

 Foto: Courtney Wentz, via Unsplash

Conheça cinco passos que podem ajudar você no seu projeto de fazer a graduação nos Estados Unidos e conseguir uma bolsa de estudos!

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Neto de caminhoneiro e filho de músicos, Diogo Ribeiro, ex-aluno de um colégio em Ribeirão Preto, viu nas profissões alternativas da família, um incentivo para atravessar o oceano apostando em uma carreira internacional. Tudo isso, sem deixar de lado a sua paixão pela natação. "No ensino médio, entrei na natação e comecei a pensar grande. Meu sonho era ser atleta olímpico, mas acabou me levando para uma nova trajetória e abriu muitas portas para sonhar com estudos nos EUA", diz Diogo.

A oportunidade de um novo caminho veio com as orientações do EducationUSA, rede oficial do Departamento de Estado Norte-Americano e da Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil, que deu suporte ao jovem durante um ano inteiro. O resultado: uma bolsa de estudos de 90% em Grinnell College, uma faculdade em Iowa.  "Hoje, tenho uma variedade de opções para escolher minha carreira e formei uma verdadeira família no time de natação em Grinnell, somos mais de 80 atletas e é incrível poder contar com eles. Sinto que entrei para uma comunidade com amigos que me ajudam e incentivam além dos estudos", ele conta. 

Para quem almeja estudar nos Estados Unidos e traçar uma nova rota para a futura carreira, a orientadora do EducationUSA, Simone Ferreira, com mais de 10 anos de experiência aconselhando alunos, deixa cinco dicas que potencializam as chances de ser aceito em uma instituição estadunidense:

1- Faça uma lista de universidades consistente, que se encaixe no seu perfil  

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Além dos cursos de sua preferência, vale levar em conta a localização, clima, número de alunos, taxa de aceitação e o valor da mensalidade, dentre outros fatores.

2- Crie um cronograma 

Organização e disciplina são fundamentais para dar conta de todo o processo. Atenção ao calendário para os testes padronizados exigidos na candidatura, como a prova de proficiência em inglês, o SAT ou o ACT, bem como respeitar os prazos de inscrição das universidades. Dividir as atividades em blocos e ir fazendo aos poucos é bem importante. 

3- Faça redações que respondam exatamente aquilo que as universidades perguntam 

Não vale "enrolar" na redação, é preciso ser objetivo sem deixar de ser fiel a sua história. Sobretudo é importante ler as perguntas que as universidades fazem e respondê-las, contando uma história interessante que prenda a atenção do leitor.

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4- Procure ressaltar seus pontos fortes 

Quais são suas áreas de destaque? Mesmo que sejam habilidades recreativas, como games, dança, música entre outros, é importante valorizar aspectos que tornam você uma pessoa única.Os chamados soft skills, habilidades comportamentais, se destacam também nas avaliações das universidades estrangeiras.

5- Se engaje em atividades extracurriculares e conte sua experiência 

Universidades valorizam o vínculo com a comunidade, então é recomendável que os candidatos se envolvam com atividades que demonstrem seu senso de cidadania.

O carioca Antônio Pedro Gonçalves, ex-aluno de um colégio no Rio de Janeiro, também teve apoio da família. A decisão de tentar uma candidatura em uma universidade americana veio do incentivo dos pais, em prol de uma melhor carreira no futuro.  "Nós procuramos o EducationUSA pois não queríamos ser iludidos com a questão de me preparar para uma universidade na qual talvez eu não fosse passar ou que eu não tivesse o aporte financeiro para conseguir entrar. Os orientadores do EducationUSA sempre foram bastante claros, estudando meu perfil acadêmico e até minhas opções climáticas, e as informações de investimento.  Durante esses meses, foram moldando e filtrando cada vez mais minhas opções", conta Antônio. 

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Das 12 universidades americanas para as quais  se candidatou, Antônio foi aceito em nove. Hoje, ele está no terceiro ano da faculdade de Engenharia Industrial na Universidade de Oklahoma e conseguiu um estágio na Amazon.

"Entrar para uma universidade americana exige clareza na hora de fazer a candidatura, para que o perfil do aluno se encaixe bem com o perfil da instituição de ensino. Esse alinhamento potencializa as chances do candidato ser aceito. Procuramos individualizar o atendimento de cada um que nos procura, ressaltando seus aspectos acadêmicos e emocionais", afirma a orientadora Simone Ferreira, que recomenda uma antecedência de um ano e meio para que o interessado comece o processo de candidatura.  

> Por que procurar o EducationUSA? 

O EducationUSA, a rede oficial do Departamento de Estado norte-americano para estudos nos Estados Unidos, orienta qualquer pessoa que queira estudar nos EUA no nível superior, onde quer que ela esteja geograficamente, seja qual for o nível de qualificação em que se encontre e independentemente de condições financeiras para concretizar os planos. O EducationUSA possui uma rede global de mais de 400 centros de orientação. No Brasil, são 42 escritórios situados dentro de universidades brasileiras, centros binacionais Brasil- Estados Unidos e Espaços Americanos (American Spaces). 

  "As universidades americanas estão de portas abertas para os estudantes brasileiros e queremos mais estudantes brasileiros aproveitando as oportunidades e aplicando para universidades e bolsas de estudos nos Estados Unidos. O EducationUSA faz parte da missão diplomática dos Estados Unidos no Brasil e pode ajudar a todos os alunos  que queiram aplicar," ressalta Anelise Hofmann, coordenadora nacional do EducationUSA no Brasil. 

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Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Também oferece assessoria em educação e carreiras internacionais.Entre em contato: tissenglobal@gmail.com

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