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6 dicas para realizar o sonho de estudar fora em 2016

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Por Andrea Tissenbaum
Atualização:

 Foto: Tulane Public Relations via Wikimedia Commons

Ano novo chegando, um ótimo momento para você definir novas metas e realizar seus sonhos! E para te ajudar, o Estudar Fora e eu organizamos, em parceria, um passo a passo para que o seu projeto de intercâmbio em 2016 se realize. Confira!

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1. Entenda o que você realmente quer e qual é o seu perfil como estudante

O primeiro passo é descobrir o que você quer e que faculdades ou cursos combinam com você. Para isso, é necessário compreender seu perfil acadêmico: pense em seu histórico escolar, projetos extracurriculares, nível de proficiência no idioma do país (ou países) de interesse, entre outros, para poder fazer escolhas mais assertivas. Sugiro que converse com professores e outras pessoas que possam te avaliar nesse sentido, mas lembre-se, nada te impede de tentar uma vaga em uma universidade que esteja no topo dos rankings.

Quem não puder passar anos fora do país pode apostar em outros tipos de vivência internacional, como trabalho voluntário ou cursos rápidos (short term courses). De idiomas à gastronomia, passando por história da arte e resolução de conflitos, há uma infinidade de programas e instituições. Há também os cursos oferecidos pelas summer schools, que acontecem no verão do hemisfério norte e duram até três meses.

Reflita sobre o que você quer - intercâmbio universitário de seis meses ou de um ano, curso de idioma, curso de curta duração, especialização, pós-graduação - e por que quer isso.

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2. Pesquise bastante e escolha muito bem seu destino

O mundo é vasto e as opções de destino, inúmeras. Por isso, às vezes, é difícil até saber por onde começar. Mas vamos pelo básico: entenda se escolheu um lugar ou lugares nos quais poderá viver sem se apertar financeiramente e que estão em sintonia com quem você é.

Vale pesquisar um pouco da história e da cultura de cada destino e buscar informações sobre sua situação atual, como custos de vida médios (há o Budget Your Trip e outros sites parecidos para isso) e índices socioeconômicos. Fica mais difícil achar um emprego se o país está passando por uma recessão, por exemplo.

É preciso também fazer uma análise realística de suas condições atuais para entender se o destino que almeja é, de fato, o mais indicado para você neste momento. Uma opção pode ser escolher países que permitam trabalhar com visto de estudante. O Estudar Fora publicou recentemente as regras de trabalho de 9 países para estudantes brasileiros. Austrália, Irlanda e Nova Zelândia, por exemplo, permitem que alunos de cursos de idioma também trabalhem. Já outros destinos, como Estados Unidos e Canadá, não dão essa opção.

3. Informe-se sobre as melhores formas de lidar com o câmbio

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Em tempos de volatilidade cambial, é imprescindível programar-se. A recomendação é manter planilhas de receitas e gastos diários, seja no Excel, em apps de controle de custos ou mesmo na ponta do lápis. Lembre-se que a chegada é sempre mais cara, seja pelo deslumbre com um lugar novo ou necessidades inadiáveis, como depósitos para moradia.

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Também é interessante checar outras opções de transferência financeira, como PayPal e Western Union, que trabalham com diversas moedas, e ver se funcionam para suas necessidades.

Outra dica boa é o seguro de saúde, que deve ser feito antes de viajar e que é uma questão para muita gente. Ponha em uma planilha separada todas as opções disponíveis, de bancos a seguradoras, para avaliar quais são as melhores. É útil também dar uma olhada nos contratos de seus cartões de crédito - alguns oferecem gratuitamente um seguro de até 30 dias caso a passagem seja comprada com eles.

4. Tire suas dúvidas com consulados, embaixadas e representantes

Se ainda não tem um lugar em mente ou se quiser conversar com quem já esteve lá, experimente visitar consulados e entidades representantes de governos, como Education USA, Campus France, Goethe Institut, Study in Australia e British Council. Quem está em Brasília também pode checar eventos culturais das embaixadas e saber um pouco mais sobre cada destino. Confira a lista de embaixadas na capital aqui.

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5. Defina o idioma e a instituição de ensino

Caso o intuito não seja aprender um novo idioma, é melhor ir para um lugar em que a língua já é familiar para você. Pensando nisso, instituições da Holanda ao Japão costumam oferecer cursos em pelo menos dois idiomas: o nativo e o inglês. É sempre possível estudar em um idioma mais familiar e aproveitar para aprender outra língua nas horas vagas.

Para os que querem fazer graduação ou pós-graduação fora, o processo é mais focado. As escolhas estarão relacionadas com sua área de interesse profissional e é necessário combinar seu perfil e aspirações acadêmicas aos programas que as universidades oferecem.

6. Comece a se preparar: veja documentos necessários e como funciona o processo de candidatura

Com a decisão tomada, dê início ao seu processo de candidatura (application), que varia entre cursos e escolas. Para a graduação e a pós-graduação no exterior os processos são mais complexos e, em geral, envolvem provas, teste de proficiência no idioma, envio de currículo, cartas de recomendação e redações. É recomendável que você comece a se a se preparar com pelo menos um ano de antecedência.

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Cursos rápidos têm processos mais simples e, normalmente, exigem do aluno apenas um teste de domínio do idioma para verificar se ele terá condições de acompanhar as aulas. É bom familiarizar-se o quanto antes com os formulários e requisitos exigidos.

E em qualquer curso que vá fazer fora do Brasil, seja um intensivo de francês na Bélgica ou um curso de empreendedorismo na Califórnia, você terá que cuidar de seu passaporte, passagem aérea e hospedagem. Não deixe nada para a última hora: confira se o seu passaporte estará valido por todo o tempo em que estará fora e comece a buscar as opções de moradia. E, se você está buscando por uma oportunidade de bolsas de estudo, não deixe de analisar cuidadosamente o guia de bolsas no mundo publicado recentemente pelo Blog da Tissen.

Feliz Ano Novo!

Andrea Tissenbaum, a Tissen, escreve sobre estudar fora e a experiência internacional. Siga o Blog da Tissen no Facebook e no Twitter

>> Este post foi publicado originalmente por Ana Pinho no site Estudar Fora em 28/12/2015.

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