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A educação que vale a pena

Um novo olhar para a Educação

Está na hora de colocar o aluno no centro das discussões, de pensar o Brasil que queremos construir e com que tipo de capital humano queremos fazer isso

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Por Ana Maria Diniz
Atualização:

Está na hora de pensar, discutir e planejar a nossa Educação de um jeito diferente.

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Desde a instituição da República, houve várias reformas, leis, diretrizes, documentos e planos com o objetivo de melhorar a nossa Educação. Mas boa parte dessas medidas foi influenciada, em maior ou menor grau, por questões de viés ideológico e político.

Isso foi um atraso para o Brasil. Temos de ser mais práticos e menos dogmáticos.

Acredito que, neste momento, deveríamos focar nos estudantes, pensar no conteúdo das mudanças e no mérito das ações que estão sendo tomadas, não nos dispersar e nos deixar levar pela superficialidade dos debates em que as emoções se sobrepõem à razão e à sensatez.

Estamos diante de uma geração perdida. Temos 20 milhões de jovens no Ensino Médio e, destes, 55% não completam os estudos. Há outros 10 milhões de jovens que nem estão na escola, nem trabalham. Todas eles são produto de uma escola envelhecida, desgastada, que não faz nenhum sentido para a juventude atual, portanto não agrega valor algum na sua formação.

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Está na hora de, pela primeira vez, colocarmos o aluno no centro da discussão e, pela primeira vez, de pensar o Brasil que queremos construir e com que tipo de capital humano queremos fazer isso.

Teremos ao menos dois anos para implementar a reforma do Ensino Médio. Se quisermos fazer isso de forma eficiente temos que começar a planejá-la agora no nível dos governos estaduais.

Vamos pensar positivo e, a partir da nossa difícil realidade, construir as pontes que precisamos para chegarmos no futuro que tanto desejamos. Essa é nossa chance de contribuir para um Brasil mais justo, onde os jovens podem se expressar de diferentes maneiras, participando cada vez mais da construção da nossa sociedade.

 

 

 

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