A Universidade Bandeirante (Uniban) interpretou o novo despacho da Secretaria de Ensino Superior do MEC como a liberação dos cursos integrados.
“Estamos tranquilos em relação à legalidade dos cursos e aos alunos. Essa publicação (no Diário Oficial da União), certamente, é uma grande oportunidade das coisas ficarem mais claras para todo mundo”, afirmou ontem a assessoria de imprensa da Uniban, informando que essa é a posição oficial da instituição de ensino.
Em anúncio publicado no Jornal da Tarde no mês passado, a Uniban ressaltou que os cursos em questão “estão em sintonia com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional e a modalidade de cursos integrados tem embasamento legal”.
Sobre as críticas aos cursos integrados, a Uniban garantiu que a LDB concede às instituições liberdade para “criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior”.
Segundo a universidade, a modalidade de cursos integrados motiva o aluno a concluir os estudos superiores e também o deixa mais preparado para disputar uma vaga no mercado de trabalho.
A Uniban também ressalta que a sua missão institucional é “gerar acessibilidade à educação superior para os estratos sociais emergentes, promover valor agregado em termos de qualificação, estimular a inserção e ascensão social da população e fornecer capital humano para o desenvolvimento socioeconômico sustentado do País”.
No primeiro despacho, no qual proibia o curso, o MEC informou que os cursos integrados da Uniban provocavam desvirtuamento das normas de educação superior “no que se referia à oferta dos curso sequências e ao seu aproveitamento para a realização de cursos de graduação e pós-graduação”.
Para o ministério, esse sistema trazia prejuízos à formação adequada dos alunos, “em decorrência da sobreposição de conteúdos”. O MEC também via indícios de descumprimento da carga horária nesses cursos.