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Sisu é encerrado com 15% de vagas ociosas nas federais

Para secretária, parte dessas vagas ociosas é destinada a políticas afirmativas

Por Ligia Formenti e Carolina Stanisci
Atualização:

Em coletiva à imprensa hoje, a secretária do Ensino Superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari, anunciou  à tarde que foram preenchidas 85% das vagas das instituições de ensino superior que aderiram ao Sistema de Seleção Unificada, o Sisu.

 

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Este foi o primeiro ano em que o sistema, que usa a nota do Enem, foi utlizado para que os alunos se candidatassem a vagas em universidades e institutos federais de todo o País. O Sisu começou com problemas no final de janeiro no acesso e, no último domingo, registrou erros - como mostrar como convocados alunos que não haviam sido classificados.

 

Segundo o balanço anunciado pela secretária, no total eram 47,9 mil vagas, e 40.789 estudantes foram matriculados nas universidades e institutos federais. Sete mil vagas ainda não foram ocupadas. "A maior parte dessas vagas ociosas era destinada a políticas afirmativas ou são vagas de preenchimento do segundo semestre", afirmou Maria Paula Dallari.

 

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Sobre o  problema ocorrido no último domingo, quando o Sisu teve um "desalinhamento", de acordo com o MEC, a secretária afirma que apenas 30 alunos, de diversas instituições, foram indevidamente chamados para fazer matrícula.

 

Maria Paula confirmou que o problema no site ocorreu por conta da retirada, por ordem da Justiça, de nomes que constavam da lista de espera, uma vez que esses estudantes - seis, no total - já estariam matriculados nas instituições.

 

A secretária minimizou o problema dos "falsos" convocados pela lista de espera. Segundo Maria Paula, parte desses estudantes acabará sendo chamada. Além de estarem bem posicionados no ranking dos alunos convocados, esses vestibulandos contam com a ajuda do sistema, que terminou com 15% de vagas ociosas.

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