Servidores da Unicamp suspendem greve

Novas reuniões foram marcadas para a segunda quinzena de julho visando a discutir a pauta específica de reivindicações

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Por Carlos Lordelo
Atualização:

Os servidores técnicos e administrativos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) suspenderam a greve ontem, assim como ocorreu na Universidade de São Paulo (USP). A paralisação durou 49 dias.

 

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Reunidos em assembleia, os funcionários da Unicamp aprovaram a volta ao trabalho e a manutenção de um "estado de greve" para garantir que não haja punição aos servidores que participaram da paralisação.

 

Eles reconheceram o compromisso do chefe de gabinete da reitoria, José Ranali, de não demitir trabalhadores por conta dos dias parados e substituir as faltas injustificadas antes do início das discussões da pauta específica.

 

Novas reuniões estão marcadas para a primeira quinzena de julho com o objetivo de debater a isonomia entre servidores e professores e negociação de 1% de aumento salarial.

 

"O movimento tinha uma pauta central, que era retomar a isonomia. Do ponto de vista prático, não conseguimos. Mas conseguimos colocar o assunto na pauta de discussão que vai ocorrer no segundo semestre", diz João Raimundo Mendonça de Souza, diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp.

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Uma parcela dos funcionários paralisou as atividades no dia 12 de maio porque o Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) concedeu aumento de 6,57% aos servidores da USP, Unesp e Unicamp, mas de 12,57% aos docentes. Isso "quebrou a isonomia", afirmam as entidades sindicais dos funcionários.

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