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Secretário nega irregularidade em ação da PM no Paula Souza

Segundo Alexandre de Moraes, permanência de 'invasores' comprova a inexistência da reintegração de posse

Por Isabela Palhares
Atualização:
O secretário estavaem frente ao prédio no momento em que os policiais quebraram um cadeado e entraram no imóvel Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

SÃO PAULO - O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, negou nesta terça-feira, 3, que tenha sido cometida qualquer irregularidade na ação da PolíciaMilitar ao entrar nesta segunda-feira no prédio ocupado do Centro Paula Souza. Segundo ele, a presença dos estudantes no local comprova que não houve irregularidade ou "adiantamento" da reintegração de posse. 

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"Não houve cumprimento da reintegração de posse (...) Conforme amplamente noticiado pelos meios de comunicação, os invasores da sede administrativa do CTEEP lá permanecem, o que comprova por si só a inexistência do cumprimento de ordem judicial por quem quer que seja", respondeu o secretário ao juiz Luis Manuel Fonseca Pires, da Central de Mandados do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O magistrado também havia exigido que o secretário explicasse de quem partiu a ordem para a ação da polícia. No entanto, Moraes não afirma explicitamente se foi ele quem deu a ordem para a entrada dos policiais no prédio.

O secretário estava em frente ao prédio no momento em que os policiais quebraram um cadeado e entraram no imóvel. 

Como revelou o Estado, o juiz Luis Manuel Fonseca Pires classificou como uma “afronta direta e intencional à ordem judicial” o descumprimento do secretário paulista da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, à decisão que ordenava a retirada imediata da tropa da Polícia Militar do prédio do Centro Paula Souza, no centro da capital, no início da tarde de segunda-feira, 2.

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