Questões interdisciplinares marcam 2ª fase da Fuvest

Quase não caiu matemática na prova desta segunda-feira; vestibular termina amanhã

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Por Redação
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A interdisciplinaridade das questões e a quase ausência de perguntas de matemática marcaram o segundo dia de provas da segunda fase da Fuvest, que seleciona para a USP e para a Santa Casa. Nesta segunda-feira, 7, mais de 28 mil candidatos compareceram ao exame, com 16 questões dissertativas de história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês e língua portuguesa. O índice de abstenção, de 8,96%, foi um pouco maior que o registrado no primeiro dia (8,5%).

 

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“A prova deste ano foi mais interdisciplinar que a do ano passado. Houve questões de história envolvendo literatura, química com matemática e, numa questão sobre energia, por exemplo, o candidato tinha de saber geografia para responder ao item”, afirma Célio Tasinafo, diretor pedagógico Oficina do Estudante.

 

A prova trouxe pouca coisa de matemática, diz o professor Eduardo Izidoro, do Cursinho da Poli. “Além da questão sobre semelhança de triângulos, a matemática foi utilizada, praticamente, para fazer contas nas outras questões, como as de física. Isso não é matemática.”

 

Mesmo elogiando o nível de dificuldade, “adequado”, o coordenador-geral do cursinho Anglo, Luís Arruda, diz que “a Fuvest falha ao exigir muito assunto para poucas questões”.

 

 

Nesta terça, último dia de exames da segunda fase, os alunos deverão responder a 12 questões de duas ou três disciplinas, que variam de acordo com a carreira escolhida – motivo pelo qual a prova é temida por alguns candidatos. “O peso delas é muito maior que o da prova de ontem”, afirma Marcos da Rocha, de 17 anos, que busca vaga em Educação Física.

 

A primeira chamada de aprovados será divulgada no dia 2 de fevereiro. / CRISTIANE NASCIMENTO, DAVI LIRA e GERSON MONTEIRO, ESPECIAL PARA O ESTADO

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