Sabin: docentes-padrinhos
No Albert Sabin, os alunos do 3º ano do ensino médio têm um padrinho no corpo docente. “Saímos para almoçar juntos, conversamos sobre coisas de dentro e de fora da escola”, conta a professora de química Áurea Bazzi, de 43 anos. O que acontece na casa dos afilhados é motivo de interesse. “Quero saber se eles têm uma boa relação familiar de forma geral.” Um aluno reclamou de receber menos atenção dos pais do que a irmã. Na reunião com os pais, a professora não hesitou em revelar a reclamação do menino. “Eles se surpreenderam, não percebiam aquela situação. Depois, o aluno apareceu mais alegre e a mãe veio pessoalmente me agradecer.”
Batista: número 1 em redação
O que a professora Vera Marta Vieira de Almeida, de 54 anos, mais admira no Colégio Batista Brasileiro, onde trabalha há 18 anos, é a amizade entre os alunos e os educadores. Para ela, a aprendizagem funciona com a transmissão de boas atitudes, passando pela afetividade e pela emoção. Sua missão na escola é melhorar o desempenho dos alunos em redação e escrita, algo que ela julga estar desempenhando com sucesso. “Nosso colégio foi coroado com o primeiro lugar em redação no Enem. Os alunos do ensino médio fizeram uma homenagem muito linda pra mim”, diz, emocionada. “Estava dando aula e eles entraram cantando, com um bolo, dizendo que eu era a professora número 1 da vida deles.”
Pentágono: reforço nos conteúdos
Para a professora de matemática Patrícia Bauer, que dá aulas no Pentágono desde 1982, os alunos da escola ganharam com a carga horária extra em português e em matemática. “Não é à toa que nossos alunos se destacam na redação do Enem”, diz. Além disso, os dias em que há aulas de manhã e à tarde ajudam a reforçar todos os conteúdos. Os problemas individuais não passam despercebidos, conta a professora. “Teve um aluno que começou a apresentar rendimento baixo, perdeu muito peso. Estava deprimido. Chamamos os pais, fizemos um acompanhamento”, conta Patrícia. “Ele já está recuperado, Tenho orgulho em dizer que é o melhor da rede.”
Palmares: unindo estudo e prazer
Conhecimento, afetividade e consciência moral. Esse é o tripé no qual o Colégio Palmares baseia seu ensino. Há 32 anos na escola, a professora de química Maria Elizabeth Marcondes de André segue à risca a cartilha e defende cada um desses pontos. “Com o primeiro, o aluno ganha capacidade de argumentar e poder se inserir no mundo. O segundo é a prova de que se o aluno se sente importante e tem prazer em estudar. Já o último é importante para os limites e a tolerância”, diz. Maria Elizabeth conta que uma das características da escola é não temer aprofundar nenhum assunto. “Dou aula para quem está buscando muito conhecimento e com isso consigo atingir a todos.”
Leia também: