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Países latinos lançam rede de organizações civis pela educação

Para ministro, Brasil deve pensar em universidades e pós-graduações globais

Por Mariana Mandelli
Atualização:

BRASÍLIA - Países da América Latina lançaram uma rede de organizações não-governamentais com foco na educação, para a troca de experiências, parcerias, contatos e projetos conjuntos, entre outras iniciativas. A Rede Latino-americana de Organizações da Sociedade Civil Para a Educação foi lançada nesta sexta-feira, durante uma sessão do congresso internacional 'Educação: Uma Agenda Urgente'.O ministro da Educação, Fernando Haddad, presente ao evento, afirmou que o intercâmbio das experiências irá beneficiar todos os países. "A América Latina tem uma dívida histórica com a educação. Até o século XX, esse era um tema nacional. Agora, é um projeto regional - temos a convicção de sairmos todos juntos de uma situação de inércia que marcou esse período", disse."O intercâmbio de docentes e estudantes será uma marca do século XXI e nós temos que pensar em universidades e pós-graduações globais", disse Haddad. Segundo ele, o Brasil já está promovendo um intercâmbio intenso e crescente entre as nações do Mercosul. "Já estamos mandando professores para estudar espanhol e recebendo outros para aprender português aqui. Isso vai aumentar mais se os sistemas melhorarem juntos, sem desnivelamento,"Haddad também afirmou que o Brasil tem movimentos de visibilidade pública e capacidade de mobilização pela educação.Fazem parte da rede as organizações Proyecto Educar 2050 (Argentina); Todos Pela Educação (Brasil); Educación 2020 (Chile); Empresarios por la Educación (Colômbia); Grupo Faro (Equador); Fundación Empresarial para el Desarollo Educativo - Fepade (El Salvador); Empresarios por la Educación (Guatemala); Fundación para la Educación Ernesto Maduro Abreu (Honduras); Mexicanos Primero (México); Unidos por la Educación (Panamá); Juntos por la Educación (Paraguai); Empresarios por la Educación (Peru) e Acción por la Educación - Educa (República Dominicana).A repórter viajou a convite do Movimento Todos Pela Educação

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