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‘O valor de conhecer as pessoas é igual em qualquer negócio’

Rodolpho Ruiz, de 35 anos, fundador da start up Monogramma, dá depoimento sobre a gestão empresarial online

Por Luciana Alvarez
Atualização:

Sempre gostei do mundo dos negócios, de conhecer empreendimentos diferentes, entender a estrutura das empresas. Mais jovem, pensei em estudar Economia, mas preferi a administração porque o espectro de atuação me pareceu mais amplo. 

'Tanto faz o tipo de negócio, seja para vender uma pizza ou uma camisa online, é preciso saber gerir uma equipe e conhecer seu cliente', diz Rodolpho Ruiz, fundador da start up Monogramma, que faz camisas sob medida online. Foto: Alex Silva / Estadão

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Estudei no Insper e tive um arcabouço teórico forte, o que tem sido importante na minha carreira. Eu me formei em 2005, mas continuo aprendendo a cada dia. Hoje temos disponibilidade para aprender quase de tudo pela própria internet. Na plataforma Coursera, fiz cursos online de psicologia e budismo, de economia comportamental e filosofia antiga, por exemplo. 

Já trabalhei no varejo, na indústria, no serviço de telecomunicações e no mercado financeiro. Tive cargos bem variados. Atualmente tenho uma start up de camisas sob medida online. Nesse tipo de negócio, você tem de fazer de tudo, então minha experiência anterior me ajuda bastante.

A cultura empresarial, a estrutura hierárquica e o tipo de governança diferem muito de uma área para outra. Mas o objetivo final de toda empresa é o mesmo: dar bons resultados para a sociedade, para o dono ou acionista, para o funcionário. 

O que também não muda são as pessoas. Tanto faz o tipo de negócio, seja para vender uma pizza ou uma camisa online, é preciso saber gerir uma equipe e conhecer seu cliente. As pessoas se comportam de forma parecida mesmo em situações diferentes. Mas o estudo do comportamento das pessoas está avançando muito – e é preciso acompanhar. Há dez anos, um consumidor tinha de ser exposto três vezes a uma campanha publicitária para ser afetado pela mensagem. Agora tem de ser sete vezes, porque as pessoas dão 2 ou 3 segundos de atenção a cada coisa. A gente está lidando com outra velocidade de informação. 

Sei que vou continuar aprendendo sempre. A tendência para o futuro é algo que chamam de “nanoaprendizado”. Não vamos mais precisar de um curso extenso, para saber tudo antes de começar a fazer algo. Conforme vou precisando de um conhecimento específico, vou buscar e aprender.

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