Na região Norte, professores das universidades federais mantêm greve

Em pelo menos sete delas os professores permanecem em greve

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Por Agência Brasil
Atualização:

Das oito universidades federais da região Norte, em pelo menos sete delas os professores permanecem em greve. Ao longo da semana, os docentes farão assembleias para decidir os rumos do movimento. Na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), uma assembleia marcada para quinta-feira, 30, irá decidir se os professores retomam ou não as atividades. Na Universidade Federal do Amapá (UFAP), Amazonas (UAFM) e Rural da Amazônia (UFRA), o calendário acadêmico foi suspenso e as instituições aguardam o fim da greve para organizar a reposição das aulas. Na Universidade Federal do Acre (UFAC), do Pará (UFPA) e do Tocantins (UFT), também não há previsão do retorno das atividades. A reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com a Universidade Federal de Roraima (UFRR) sobre a situação da greve na instituição. O governo considera que as negociações estão encerradas. Um acordo foi assinado no dia 13 deste mês com o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que aceitou a proposta do governo que prevê reajuste mínimo de 25% e máximo de 40% para os professores. Já o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), rejeitou o acordo e apresentou uma contraproposta, que não foi aceita pelo governo. Os técnicos administrativos das universidades federais, que também estavam em greve, concordaram com o reajuste proposto pelo governo e retornaram as atividades esta semana. "Fizemos avaliação em assembleias e a maioria dos professores do IFPR definiu pelo retorno às atividades", disse Nilton Brandão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica e Tecnológica do Paraná (Sindiedutec), em entrevista à Agência Brasil. "Agora, a definição do novo calendário acadêmico dependerá de negociações locais, em cada unidade, já que a entrada na greve aconteceu em momentos diferentes." O governo federal considera encerrada a negociação com a categoria desde o último dia 13, quando assinou um acordo com o Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), que aceitou a proposta de reajuste, com percentuais que variam de 25% a 40%. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) rejeitou o acordo e apresentou uma contraproposta ao governo, que não reabriu a negociação. 

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