O primeiro aspecto que precisa ser avaliado é a razão para trocar de escola, segundo a diretora-geral do Colégio Rio Branco, Esther Carvalho, especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação. “Existe a criança que se adapta a uma escola mais rígida, mais competitiva, e há aquela que precisa de outras perspectivas, como projetos interdisciplinares, atividades diversificadas não apenas voltadas para resultados.”
De acordo com Marili, especialista do Mackenzie, matricular o filho em um colégio novo não é algo que deva ser feito com frequência. “Os vínculos de amizade e com os professores e profissionais da escola que o aluno estabelece são um fator muito importante no desenvolvimento do estudante.” Porém, segundo ela, há momentos em que a troca se torna necessária por diversos motivos, desde mudança da família até mesmo insatisfação com a escola.
Se a criança ou adolescente está infeliz ou se a instituição não está trabalhando o potencial do aluno na sua plenitude, deve-se procurar uma nova, afirma Braga, do Colégio Argumento. “Uma mudança de escola feita com sabedoria e bom senso só traz vantagens ao aluno.”
Na hora de avaliar o colégio, é essencial ter em mente que, assim como não existem famílias ideais, também não existem escolas ideais, segundo a diretora do Colégio Rio Branco. “Nenhuma instituição atenderá plenamente a todos os anseios. A decisão de permanecer em uma escola é definida pelo saldo dos pontos positivos e negativos identificados pela família.”