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Manifestação pede que câmpus da Unifesp siga em Guarulhos

Estudantes participaram de ato convocado por associações na tarde desta 6ª

Por Carlos Lordelo , e Paulo Saldaña e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

Lideranças locais e estudantes fizeram no fim da tarde desta sexta-feira, 24, uma manifestação em apoio à permanência do câmpus da Unifesp no Bairro dos Pimentas, em Guarulhos. Segundo estudantes, o ato foi convocado por associações que lutaram pela instalação da universidade na região.

 

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Parte dos professores do câmpus pede a transferência da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) para o centro da capital paulista, conforme revelou o Estado neste mês. Um dossiê criticando o “isolamento” físico e cultural, que colocaria em risco os objetivos de excelência da universidade, foi entregue à reitoria.

 

O reitor Walter Albertoni descartou a saída total da EFLCH de Guarulhos, mas deixou para a unidade a decisão de transferência de algum curso. Uma comissão vai analisar no mês que vem a viabilidade e pertinência de uma possível transferência.

 

O debate chegou a interromper os planos da Unifesp para alugar um prédio nas proximidades para abrigar a expansão da universidade. A congregação do câmpus pediu o adiamento do edital para a construção do prédio principal, mas a reitoria rejeitou. A confirmação da continuidade do projeto de R$ 46 milhões reforça a permanência da Unifesp no Bairro dos Pimentas.

 

A ideia de mudança divide os alunos, já que boa parte dos matriculados não é de Guarulhos, tampouco do bairro. “A crise institucional ali é muito forte”, diz o aluno Michael Melchiori. A prefeitura de Guarulhos informou que a Unifesp foi uma conquista da administração em razão de o município ser a segunda maior cidade paulista.

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