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Hospital da USP é investigado por Promotoria

Pronto-socorro tem atendido só a urgências e emergências - casos menos graves são encaminhados a postos de saúde

Por Victor Vieira
Atualização:

SÃO PAULO - O Ministério Público Estadual apura, desde o segundo semestre de 2014, a redução de atendimento no Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP). Neste ano, o pronto-socorro tem atendido só a urgências e emergências - casos menos graves são encaminhados a postos de saúde, como o Estado mostrou nesta quarta-feira.

“Houve perda grande na área de enfermagem”, afirma Arthur Pinto Filho, da Promotoria de Saúde Pública, que abriu o inquérito. “E não há proposta de reposição.” O HU deve perder até abril cerca de 200 funcionários, que aderiram a um plano de demissão voluntária da USP. 

Medida. Paciente pode ser encaminhado a postos e UBS Foto: Victor Vieira/ESTADÃO

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Originalmente, o inquérito apurava problemas no HU durante a greve de funcionários, de junho a setembro de 2014. “O foco do inquérito agora é o sucateamento do hospital”, diz o promotor. Ele quer ajudar na negociação de novas fontes de financiamento para o HU.

Procurados na noite desta quarta-feira, a USP e o hospital disseram que não haveria tempo para responder sobre o inquérito. O hospital também não respondeu aos questionamentos da reportagem, feitos na terça, sobre a redução de atendimento. A reitoria diz que o HU é quem deve responder sobre este assunto. 

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