Grevistas usaram marretas para invadir reitoria, diz USP

Em nota, reitoria reafirma-se 'disposta ao diálogo' e fala em 'medidas judiciais'

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Por Redação
Atualização:

A Universidade de São Paulo (USP) divulgou nota em que diz "lamentar" o que chamou de "invasão violenta" do prédio da reitoria pelos servidores grevistas nesta terça-feira. "Cerca de 80 manifestantes portando ferramentas pesadas utilizadas em demolição, como marretas, machados e picaretas vandalizaram as instalações do edifício e consumaram a invasão com a expulsão truculenta da Guarda Universitária", diz o texto.

 

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Para entrar no edifício, os manifestantes quebraram o portão da garagem e depois forçaram a abertura de uma porta. Uma vidraça também foi estilhaçada e outra porta, que dá acesso ao saguão principal da reitoria, foi arrancada com a ajuda das ferramentas.

 

Segundo a USP, "pessoas estranhas à comunidade acadêmica" participaram do ato, além de servidores e alunos. Muitas pessoas usavam máscaras e lenços para impedir ou dificultar a identificação. "As instalações dos órgãos centrais da USP encontram-se sob o domínio completo dos manifestantes", completou a nota.

 

A reitoria reafirma que está "disposta ao diálogo, como vem fazendo desde o início de sua gestão", e reserva-se "as medidas legais que possam ser cabíveis".

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