Grevistas da USP decidem próximas atividades da paralisação

Em greve há 36 dias, servidores vão participar de audiência pública e palestra e cobrar a reabertura das negociações

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Por Redação
Atualização:

No segundo dia de ocupação do prédio da reitoria da USP, os servidores grevistas realizaram assembleia para discutir algumas atividades da paralisação, iniciada em 5 de maio.

 

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Nesta quinta-feira, ônibus devem sair em direção à Assembleia Legislativa, onde ocorre uma audiência pública convocada pelo deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL). Os reitores das três universidades estaduais paulistas - USP, Unesp e Unicamp - foram convidados para a sessão.

 

Para a sexta-feira, está marcada uma palestra com o professor da Faculdade de Direito Jorge Luiz Souto Maior, que emitiu parecer no dia 21 de maio em que reconhece o direito de greve dos funcionários da USP.

 

Já na segunda-feira, representantes do Fórum das Seis, entidade que reúne os sindicatos dos professores e dos servidores da USP, Unesp, Unicamp e do Centro Paula Souza, vão a Campinas para tentar se encontrar o reitor da Unicamp, Fernando Costa - atual presidente do Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp). Eles vão pedir a reabertura de negociações salariais.

 

"Queremos reabrir as negociações há vários dias, mas sem resposta", diz Marcelo Santos, representante dos funcionários da USP no conselho universitário da instituição. Segundo ele, o movimento grevista mantém fechados os prédios da prefeitura do câmpus, da antiga reitoria e da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas), além da reitoria, invadida e ocupada na última terça-feira. "Vamos concentrar nossas atividades aqui na reitoria, pela sua importância política e operacional."

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