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Greve se amplia e atinge 48 das 63 federais

Funcionários e professores protestam contra o corte orçamentário das instituições e pedem reajuste salarial de 27%

Por Isabela Palhares
Atualização:

SÃO PAULO - A greve de professores e funcionários técnico-administrativos já afeta 48 das 63 universidades federais do País. Eles protestam contra o corte orçamentário das instituições e pedem reajuste salarial de 27%. Na quinta-feira, a paralisação afetava 38 instituições.

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Do total de universidades afetadas, em 15 a greve é de professores e funcionários. Em três, apenas os docentes suspenderam as atividades. Nas outras 30 instituições a paralisação é apenas dos funcionários. A greve dos docentes foi aprovada em 18 universidades e a de funcionários, em 4. Nesta sexta, os sindicatos dessas instituições participaram dos protestos que ocorreram em todo o País contra o ajuste fiscal, que também levou a mudanças nos direitos trabalhistas. Outro foco de queixas é a nova lei que amplia a terceirização. As manifestações ocorreram de forma pacífica.

Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o restaurante universitário, que iria fornecer refeições apenas para alunos bolsistas, operou com as “catracas abertas” para todos durante o almoço desta sexta. Alegando questões de segurança, a universidade fechou o restaurante durante a noite, para evitar que novamente fossem servidas refeições gratuitas.

Na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a greve dos funcionários terá início na segunda-feira e deve afetar também os atendimentos no Hospital São Paulo. O sindicato disse que vai manter ao menos 30% do efetivo em atividade.

Alunos. Cerca de 25 estudantes da Unifesp invadiram a diretoria acadêmica do câmpus de Guarulhos no fim da tarde desta sexta-feira, 29. Eles retomam uma greve que já durou 58 dias e estava suspensa há uma semana. 

Em nota, os alunos afirmaram que as respostas da reitoria são "insuficientes" às reivindicações. Eles pedem o retorno da chamada Porca Orca, ônibus gratuito que levava os alunos da estação Carrão ao câmpus e que foi cortado no inicio do ano.

A Unifesp não foi encontrada para comentar a invasão.

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